Aug 31, 2006

Depois de uma conversa com um amigo meu e uma introdução dum livro da Sontag, notei que algo faltava para meu blog ser uma coisa pseudo-intelectual que se prese...

uma citação do Oscar Wilde no original, claro.

It is only shallow people who do not judge by appearances. The true mystery of the world is the visible, not the invisible.

Aug 27, 2006

Metabloguístico

Arrumei umas coisinhas no meu blog. Olhe pra direita.

Viste?

Primeiramente, me mapeei online pra quem possa interessar. Coloquei quatro coisas:

- Meu profile do Orkut, meio bem óbvio.
- Meu profile do myspace, que eu nunca usei. Mas lembrei que eu tinha um para logar no site quando o conteúdo é exclusivo. decidir deixar ali, pode ter alguma utilidade. até hoje não foi pra frente aqui por essas bandas, mas vai que um dia pega.
- Meu Flickr. Esse eu uso constantemente. Entre lá volta e meia e me diga que achaste das fotos.
-Meu last.fm. O do post anterior. Retirei os charts que tinham do lado e coloquei só o link. Mais bonito e menos...opressivo.

Meu fotolog ta mortérrimo, não valia por ali. Se quiser, pelo aspecto histórico/museológico/sarrístico da coisa, clica aqui e dá uma olhada.

Segundamente, links de blogs.

Ali tem um entulhado de blog de amigos, que em sua grande maioria merecem uma visitada. A maioria tem atualização constante, alguns tão meio abandonados, né rubens?
Omiti uns mortos, tipo o fominhas. que era fodasso. odeio abandono de blogs bons.
Se mais amigos, frequentadores e anônimos tiver um blog, berra ae!

Depois, outros diversos blogs que eu frequento, vou mudando eles de tempos em tempos, de três em três, pra não encher o saco. De começo, um corporativo fudido, um de cartunista fudido e um de variado fudido.

Terceiramente, pra ajudar o pessoal mais preguiçoso e esperto, fiz um link mais prático pro rss do meu blog.

Enjoy it!
=)

Aug 22, 2006

Google Music Trends

O google sempre faz coisas do demônio, mas eu não canso de me assustar com elas. A nova da semana passada é o Google Music Trends.

Agora, eu explico ela.

Dia 16 saiu uma nova versão do Gtalk. Nela surgiram novos recursos. entre eles um de recado de voz, tipo uma secretária eletrônica pra quando a pessoa entrar online. também agora há um esquema pra compartilhar arquivos, tipo o do messenger.

agora a parte divertida da coisa:
no novo gtalk você pode mostrar a música que você está ouvindo no lado do nick.
tipo o msn? Claro que não.

é obvio que o google não deixaria você dar uma informação sem que eles usassem ela. Eles usam isso para estatísticas globais, por exemplo as músicas mais ouvidas pelos usuários. você também pode clicar numa música e descobrir onde ela é vendida, etc etc. isso é o Google Music Trends.

Como toda idéia do google ela parece ter sido roubada de algum lugar. até na interface o tal music trends parece com o last.fm, que nunca virou hype de verdade no brasil. uma pena, pois ele é muito legal.

o last.fm tem algumas muitas vantagens. como as estatísticas pessoais e os artistas relacionados. mas seus os seus global charts são iguais aos do google.

o que parece ser a grande vantagem do gtalk é a praticidade. e se não for tão lento como o last.fm, ganha mais pontos.

sugiro os dois pra todo mundo. o last.fm pela minha própria prática, o music trends pela marca... é do google.

Aug 21, 2006

Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos!

Tu já deve te visto a frase do título. Manja? Palíndromo? Você lê de trás pra frente e a coisa fica igualzinha. Numa simetria perfeita.

Uma frase. Apesar de divertido não é nada de muito incrível. tem até em esperanto, tipo assim:

En ebulo virino malamegas. Unuiĝu Kipro, korpiku ĝi unusage malamon, iri volu bene!

Um cara como eu você, perdendo uns meses de vida, deve conseguir fazer um troço desses.

Mas além dessas pessoas que agente conhece normalmente, os tais caras-como-eu-e-você, têm uns trutas noutro nível, ignoranetes. também conhecidos como aqueles-que-não-sabem-brincar.

Um deles é Georges Perec.
Escritor contemporâneo, francês, amiguinho do Calvino. O cara escreveu um livro sem a letra E uma vez. No campo dos palíndromos ele fez o maior do mundo. para melhor desfrutá-lo, digo que o eixo de simetria são os três pontos.

do diabo isso.

Trace l'inégal palindrome. Neige. Bagatelle, dira Hercule. Le brut repentir, cet écrit né Perec. L'arc lu pèse trop, lis à vice-versa.

Perte. Cerise d'une vérité banale, le Malstrom, Alep, mort édulcoré, crêpe porté de ce désir brisé d'un iota. Livre si aboli, tes sacres ont éreinté, cor cruel, nos albatros. Etre las, autel bâti, miette vice-versa du jeu que fit, nacré, médical, le sélénite relaps, ellipsoïdal.

Ivre il bat, la turbine bat, l'isolé me ravale: le verre si obéi du Pernod -- eh, port su ! -- obsédante sonate teintée d'ivresse.

Ce rêve se mit -- peste ! -- à blaguer. Beh ! L'art sec n'a si peu qu'algèbre s'élabore de l'or évalué. Idiome étiré, hésite, bâtard replié, l'os nu. Si, à la gêne sècrete-- verbe nul à l'instar de cinq occis--, rets amincis, drailles inégales, il, avatar espacé, caresse ce noir Belzebuth, ô il offensé, tire !

L'écho fit (à désert): Salut, sang, robe et été.

Fièvres.

Adam, rauque; il écrit: Abrupt ogre, eh, cercueil, l'avenir tu, effilé, genial à la rue (murmure sud eu ne tire vaseline séparée; l'épeire gelée rode: Hep, mortel ?) lia ta balafre native.

Litige. Regagner (et ne m'...).

Ressac. Il frémit, se sape, na ! Eh, cavale! Timide, il nia ce sursaut.

Hasard repu, tel, le magicien à morte me lit. Un ignare le rapsode, lacs ému, mixa, mêla:

Hep, Oceano Nox, ô, béchamel azur ! Éjaculer ! Topaze !

Le cèdre, malabar faible, Arsinoë le macule, mante ivre, glauque, pis, l'air atone (sic). Art sournois: si, médicinale, l'autre glace (Melba ?) l'un ? N'alertai ni pollen (retêter: gercé, repu, denté...) ni tobacco.

Tu, désir, brio rimé, eh, prolixe nécrophore, tu ferres l'avenir velu, ocre, cromant-né ?

Rage, l'ara. Veuglaire. Sedan, tes elzévirs t'obsèdent. Romain ? Exact. Et Nemrod selle ses Samson !

Et nier téocalli ?

Cave canem (car ce nu trop minois -- rembuscade d'éruptives à babil -- admonesta, fil accru, Têtebleu ! qu'Ariane évitât net.

Attention, ébénier factice, ressorti du réel. Ci-git. Alpaga, gnôme, le héros se lamente, trompé, chocolat: ce laid totem, ord, nil aplati, rituel biscornu; ce sacré bédeau (quel bât ce Jésus!). Palace piégé, Torpédo drue si à fellah tôt ne peut ni le Big à ruer bezef.

L'eugéniste en rut consuma d'art son épi d'éolienne ici rot (eh... rut ?). Toi, d'idem gin, élèvera, élu, bifocal, l'ithos et notre pathos à la hauteur de sec salamalec ?

Élucider. Ion éclaté: Elle ? Tenu. Etna but (item mal famé), degré vide, julep: macédoine d'axiomes, sac semé d'École, véniel, ah, le verbe enivré (ne sucer ni arreter, eh ça jamais !) lu n'abolira le hasard ?

Nu, ottoman à écho, l'art su, oh, tara zéro, belle Deborah, ô, sacre ! Pute, vertubleu, qualité si vertu à la part tarifé (décalitres ?) et nul n'a lu trop s'il séria de ce basilic Iseut.

Il à prié bonzes, Samaritain, Tora, vilains monstres (idolâtre DNA en sus) rêvés, évaporés:

Arbalète (bètes) en noce du Tell ivre-mort, émeri tu: O, trapu à elfe, il lie l'os, il lia jérémiade lucide. Petard! Rate ta reinette, bigleur cruel, non à ce lot ! Si, farcis-toi dito le coeur !

Lied à monstre velu, ange ni bête, sec à pseudo délire: Tsarine (sellée, là), Cid, Arétin, abruti de Ninive, Déjanire. . .

Le Phenix, eve de sables, écarté, ne peut égarer racines radiales en mana: l'Oubli, fétiche en argile.

Foudre.

Prix: Ile de la Gorgone en roc, et, ô, Licorne écartelée,

Sirène, rumb à bannir à ma (Red n'osa) niére de mimosa:

Paysage d'Ourcq ocre sous ive d'écale;

Volcan. Roc: tarot célé du Père.

Livres.

Silène bavard, replié sur sa nullité (nu à je) belge: ipséité banale. L' (eh, ça !) hydromel à ri, psaltérion. Errée Lorelei...

Fi ! Marmelade déviré d'Aladine. D'or, Noël: crèche (l'an ici taverne gelée dès bol...) à santon givré, fi !, culé de l'âne vairon.

Lapalisse élu, gnoses sans orgueil (écru, sale, sec). Saluts: angiome. T'es si crâneur !

. . .

Rue. Narcisse ! Témoignas-tu ! l'ascèse, là, sur ce lieu gros, nasses ongulées...

S'il a pal, noria vénale de Lucifer, vignot nasal (obsédée, le genre vaticinal), eh, Cercle, on rode, nid à la dérive, Dèdale (M. . . !) ramifié ?

Le rôle erre, noir, et la spirale mord, y hache l'élan abêti: Espiègle (béjaune) Till: un as rusé.

Il perdra. Va bene.

Lis, servile repu d'électorat, cornac, Lovelace. De visu, oser ?

Coq cru, ô, Degas, y'a pas, ô mime, de rein à sonder: à marin nabab, murène risée.

Le trace en roc, ilote cornéen.

O, grog, ale d'elixir perdu, ô, feligrane! Eh, cité, fil bu !

ô ! l'anamnèse, lai d'arsenic, arrérage tué, pénétra ce sel-base de Vexin. Eh, pèlerin à (Je: devin inédit) urbanité radicale (elle s'en ira...), stérile, dodu.

Espaces (été biné ? gnaule ?) verts.

Nomade, il rue, ocelot. Idiot-sic rafistolé: canon ! Leur cruel gibet te niera, têtard raté, pédicule d'aimé rejailli.

Soleil lie, fléau, partout ire (Métro, Mer, Ville...) tu déconnes. Été: bètel à brasero. Pavese versus Neandertal ! O, diserts noms ni à Livarot ni à Tir ! Amassez.

N'obéir.

Pali, tu es ici: lis abécédaires, lis portulan: l'un te sert-il ? à ce défi rattrapa l'autre ? Vise-t-il auquel but rêvé tu perças ?

Oh, arobe d'ellébore, Zarathoustra! L'ohcéan à mot (Toundra ? Sahel ?) à ri: Lob à nul si à ma jachère, terrain récusé, nervi, née brève l'haleine véloce de mes casse-moix à (Déni, ô !) décampé.

Lu, je diverge de ma flamme titubante: une telle (étal, ce noir édicule cela mal) ascèse drue tua, ha, l'As.

Oh, taper ! Tontes ! Oh, tillac, ô, fibule à reve l'Énigme (d'idiot tu) rhétoricienne.

Il, Oedipe, Nostradamus nocturne et, si né Guelfe, zébreur à Gibelin tué (pentothal ?), le faiseur d'ode protège.

Ipéca...: lapsus.

Eject à bleu qu'aède berça sec. Un roc si bleu ! Tir. ital.: palindrome tôt dialectal. Oc ? Oh, cep mort et né, mal essoré, hélé. Mon gag aplati gicle. Érudit rossérecit, ça freine, benoit, net.

Ta tentative en air auquel bète, turc, califat se (nom d'Ali-Baba !) sévit, pure de -- d'ac ? -- submersion importune, crac, menace, vacilla, co-étreinte...

Nos masses, elles dorment ? Etc... Axé ni à mort-né des bots. Rivez ! Les Etna de Serial-Guevara l'égarent. N'amorcer coulevrine.

Valser. Refuter.

Oh, porc en exil (Orphée), miroir brisé du toc cabotin et né du Perec: Regret éternel. L'opiniâtre. L'annu- lable.

Mec, Alger tua l'élan ici démission. Ru ostracisé, notarial, si peu qu'Alger, Viet-Nam (élu caméléon !), Israël, Biafra, bal à merde: celez, apôtre Luc à Jéruzalem, ah ce boxon! On à écopé, ha, le maximum

Escale d'os, pare le rang inutile. Métromane ici gamelle, tu perdras. Ah, tu as rusé! Cain! Lied imité la vache (à ne pas estimer) (flic assermenté, rengagé) régit.

Il évita, nerf à la bataille trompé.

Hé, dorée, l'Égérie pelée rape, sénile, sa vérité nue du sérum: rumeur à la laine, gel, if, feutrine, val, lieu-créche, ergot, pur, Bâtir ce lieu qu'Armada serve: if étété, éborgnas-tu l'astre sédatif ?

Oh, célérités ! Nef ! Folie ! Oh, tubez ! Le brio ne cessera, ce cap sera ta valise; l'âge: ni sel-liard (sic) ni master-(sic)-coq, ni cédrats, ni la lune brève. Tercé, sénégalais, un soleil perdra ta bétise héritée (Moi-Dieu, la vérole!)

Déroba le serbe glauque, pis, ancestral, hébreu (Galba et Septime-Sévère). Cesser, vidé et nié. Tetanos. Etna dès boustrophédon répudié. Boiser. Révèle l'avare mélo, s'il t'a béni, brutal tablier vil. Adios. Pilles, pale rétine, le sel, l'acide mercanti. Feu que Judas rêve, civette imitable, tu as alerté, sort à blason, leur croc. Et nier et n'oser. Casse-t-il, ô, baiser vil ? à toi, nu désir brisé, décédé, trope percé, roc lu. Détrompe la. Morts: l'Ame, l'Élan abêti, revenu. Désire ce trépas rêvé: Ci va ! S'il porte, sépulcral, ce repentir, cet écrit ne perturbe le lucre: Haridelle, ta gabegie ne mord ni la plage ni l'écart.
manja aqueles esquema-pá azul claro ou verde claro que tu põe atrás de alguém pra filmar???

então pergunto-lhe: será que só eu acho incrível que aquilo não se chame cromaqui e, na verdade, se chame...chroma key?

John & John

Da série constações inúteis tiradas de estátisticas do orkut.

foi utilizada uma metodologia para c
omparação de comunidades sobre ínidividuos cujo primeiro nome é John.

a comunidade John Frusciante tem 7020 membros, sendo que nenhum é amigo meu. a não ser que eu me considere meu amigo, claro.

a comunidade
John Scatman tem 1986 membors, sendo que oito são amigos meus e a maioria deles de ciclos diferentes.

Conclusões possíveis:

- Meus amigos são verdadeiramente nostálgicos. Nasceram no começo dos anos 80, viram o Scatman em seu pleno auge nos 90, e mentiram a data de nascimento para mim.

- Minha geração carece de ídolos pop suficientemente engraçados, por isso meus amigos são nostálgicos e fãs do scatman. Se bem que eu acho que só não deram essa conotação engraçada pro Latino ainda, é uma questão de tempo.

- Eu só tenho amigos indies. Indies não tocam guitarra. Portanto, indies não gostam do primeiro dos johns. Só do segundo, que é mais descolado.

- Foi um erro da minha vida ter tocado num Red Hot Chili Peppers cover. Deveria era ter feito um John Scatman cover.

- Meus amigos mentem e são fãs posers do Scatman, pois quando meu nick foi Pipópópórópó, durante quase um mês, ninguém percebeu.

______________
Glossário:

Indie.
Do gringo Indie Label. Do roquenrol descolado dos anos noventa. Bem retratado aqui:


John Scatman.
A segunda figura pop mais engraçada dos anos 90, afinal, o Vanilla Ice é imbátivel nesse quesito. Bem retratado no vídeo abaixo:



Pipópópórópó.
Ski-Ba-Bop-Ba-Dop-Bop-Bi-Doo-Bop-Ba-Doo-Wap-Bop-Bee-Doo-Ba-Bop.

Aug 18, 2006

today is the greatest day

eu não acreditava. agora eles confirmaram até produtor, eu acredito.

SMASHING PUMPKINS voltou.

e de brinde, uma rodada do último show deles, no fim de 2000, tocando an ode to no one.

Aug 16, 2006

a revolução de três listras

uns três dias depois, eu ainda acho essas fotos do fidel de Adidas algo muito estranho. sei que deve ser o uniforme olímpico de cuba, mas ainda é estranho. seria tipo o Mao segurando um big mac, ou o Che Guevarra sem a boina e com um von dutch.

a melhor teoria que eu ouvi sobre "o retorno" dele até agora é que ele realmente morreu e tão usando ele quem nem naquele filme do morto muito loco.

Aug 13, 2006

Uma amiga minha certa vez me contou que, quando pequena, sempre corria para tentar alcançar o fim do arco-iris, o pé dele. Nunca chegava. Corria muito e cansava antes. Achava muito longe.

Já eu, quando era um pequeno chapecoense não-escoteiro, sempre tentava contar todas as estrelas do céu. Nunca conseguia. Me perdia no meio, pois com a minha memória precrária eu nunca lembrava quais eu já havia contado.

Pois é, imagine um moleque de apartamento padrão duma cidade grande. Para chegar ao fim do arco-iris ele teria que passar no minhocão ou uma ponte da marginal, não ia rolar. E contar estrelas em são paulo não tem graça, é muito fácil. Qualquer um sabe contar até dois.

Mas os sonhos infantis são intrinsecos a nossa natureza, nada os destruirá. Os arco-iris podem ser redondos e as estrelas deixarem de existir, as crianças ainda tentarão coisas que dizem ser possíveis. A imaginação das crianças só adapta esses sonhos a nossa era pós-industrial .

O exemplo disso é um moleque de nove anos que quer... imprimir a internet inteira.

Como em todo i can infantil, o moleque desafiou uma pessoa mais velha e cética. Fez uma aposta de cinquenta dólares com seu primo Mike, sacana, de dezessete anos.

Os pais, como convém nesses casos, estimularam o rapaizinho, desde que não fossem impressos os sites de conteúdo abusivo. Depois disso, a rádio da cidade de Springwood, onde o pequeno Cody Darnell mora, falou da tentativa do rapaz no ar.

Desde então ele recebeu grande apoio da comunidade local, inclusive com doação de impressoras a laser e muito papel. Ah, e um feriado municipal no dia final da aposta.

E uma coisa faltava nessa história, o papel daquele que tenta fazer a pessoa desistir do dito sonho. Foi aí que entrou uma sociedade de proteção ambiental reclamando pelo disperdício de papel.

Com isso o moleque conseguiu status de hype mundial na internet, coisa que eu nunca fiz ao tentar contar estrelas.

Aug 6, 2006

imagine o seguinte: você está na frente de uma vendinha de souvenirs, a qual você deve conceber no formato que bem entender.

nela se encontram vários produtos típicos do lugar em que a vendinha se encontra. produtos que devem ser concebidos na sua imaginação de acordo com a vendinha que você já concebeu.

esses produtos devem ter bandeirinhas estampadas, cores típicas e todos devem ter seu correspondente em chaveirinhos.

pois é. geralmente essas casinhas funcionam em lugares turísticos, como no bairro de la boca, em buenos aires. a impressão que eu tinha no bairro da bombonera era que as casas eram feitas somente para que você pudesse comprar, dentro dessa casa, um chaveiro com uma miniatura da própria casa.

porém, indo contra tudo que enunciei até agora sobre a venda de souvenirs, existem as peculiaridades dessa prática no rio grande do sul.

ao contrário do que eu acredito acontecer todos os outros lugares do mundo, no rio grande do sul os souvenirs não são vendidos a turistas, são vendidos para os próprios moradores!!!

entenda dessa forma: um nova-yorkino nunca terá uma caneca escrito "eu [coraçãozinho] nova yorke", mas a chance de um gaúcho ter um mapa tricolor do rio grande do sul estampado na sua cuia é enorme.

peculiarmente, as lojas de souvenirs gaúchas sequer se situam em lugares turísticos, se é que isso existe lá. se situam em lugares como... a praça da matriz! para quem não a conhece, ela é uma versão portoalegrense da praça da sé. só que ao invéz de pessoas com placas escritos "compro ouro", na praça da matriz são achados bigodudos vendedores de espetos e bombachas.

Mas eu, na condição hereditária de quase-gaúcho, não reclamo disso. afinal, neste fim de semana meu pai me trouxe tudo que eu precisava para fazer um chimarrão. no meio daquela idumentária toda, tenho um aquecedor fodido pra água e três pacotes de erva de marca diferente, todos com uma bandeira do rio grande do sul estampada, claro.
não sei se alguém se importa tanto, mas depois de duas semanas, o blog volta agora.

o motivo da parada??? bem, o a do meu teclado REALMENTE parou de funcionar. tinha ido pras pqp mesmo. e tem gente que achou que eu tava tirando naquele post.