o melhor do ano: Blood Mountain, Mastodon

Tá, tem muita banda da hora no meio das duas coisas. Mas tem aquele metal no sentido mais metal da coisa, manja? Sabe aquela coisa bem...true? Então, é aqui que o Mastodon entra. Neste álbum está tudo que o metal tem de melhor: guitarras dobradas, baixos dobrados com essas mesmas guitarras, vocais gruturais, pedais duplos, virtuose em todo os instrumentos, letras sobre lobos e congêneres e aquele mesmo flerte com o hardcore que o slayer tinha. É dentro disso que o Mastodon inova, um pouco de jazz nas melodias e na bateria, a ajuda do mano do Queens of The Stone Age e um dos melhores bateristas da atualidade levam o Mastodon a outro patamar.
O Mastodon fez um álbum que dá vontade de deixar o cabelo crescer de novo, se vestir de preto e deletar do computador todos seus cds que não tem sangue na capa. Por isso que é o melhor do ano, facinho, facinho.
o que eu já esperava: The Eraser, Thom Yorke

O baixo, presente em quase todo o cd, manda melodias dignas de qualquer negão da década de 70. Músicas como Harrowdown Hill e Black Swan tem um groove absurdo. Isso, combinado com o sintetizadores modernosos e a voz de Yorke, deixa o álbum parecendo uma ótima mistura de IDM e Funk.
Dado o ótimo aperitivo, é esperar o novo do Radiohead esse ano.
o que eu não esperava: YS, Joanna Newsom

Da preguiça de ouvir? Claro. Mas as imensas músicas descem maravilhosamente bem já nas primeiras ouvidas. As melodias vocais te carregam o cd inteiro enquanto os outros instrumentos fazem uma textura maravilhosa. Tudo mixado por Jim O`Rourke, o gênio por trás dos da produção dos álbuns do Wilco. Sem nada de fofura indie, essa mulher mandou o álbum mais lindo e melodioso do mundo.
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