se os cineastas tem o oscar e os músicos têm o grammy, os jornalistas também tem seu prêmio decadente que não serve pra nada: o Pulitzer.
mais apagado que premiação de revista independente na vila madalena, ninguém nunca ouviu falar de alguém que tenha ganho o Pulitzer além da Louis Lane.
nesta minha busca em saber, afinal, como é o pulitzer e quem ganha aquilo, descobri que o site do prêmio tem bastante coisa, apesar de ser bem feio (como eu já disse uma vez, nunca exiga nada de sites americanos, por favor.)
no site do Pulitzer eu descubro que ele tem mais categorias que o grammy latino. e tá tudo lá, todos os vencedores desde 1917, para ser consultado por pessoas com insônia em plena terça-feira. pelo menos nos últimos anos dá pra ver os trabalhos vencedores, sejam eles textos ou fotos.
a preguiça me leva a procurar aquilo que há de mais fácil para se analisar: charges. dei uma olhada nos premiados desde 2004. como eles são premiados por toda a obra, todas tratavam do Iraque pelo menos em algum ponto, fazendo uma crítica que é muito padrão ao menos para os habitantes do hemisfério sul.
nada de genialidade ou criatividade imensa no traço ou na linguagem. nada como Laerte ou Quino. e nada como a geração nova de brasileiros (Sieber, Branco e cia.). como esperado, o prêmio não parece ser lá essas coisas. segue três charges dos últimos três premiados, para ilustrar o que eu estou dizendo. outro dia dou uma olhada nos outros anos, se tiver algo maravilhoso, eu aviso.
Matt Davies, vencedor em 2004 e que eu acho o melhorzinho.
Nick Anderson, vencedor em 2005 que eu acho meia-boca.
Mike Luckovich, vencedor em 2006 que eu acho bem ruim.
Dec 5, 2006
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