ou seja, os labels. com eles eu posso separar tranquilamente os assuntos do meu blog. olhe a sua direita e note que agora ele está quase organizado.
algumas coisas sobre o estruturalismo blogueiro
- isso vai me ajudar muito para não me restringir a escrever repetidamente sobre um assunto, pois você pode ir direto ao de seu interesse clicando ali do lado. isso também me poupa de ter que criar um blog somente para música.
- claro que a taxionomia dos posts tem lá seus problemas. por isso, qualquer assunto aleatório e inclassificável foi posto em pessoais, até segunda ordem. isso porque depois que eu fui perceber outros rótulos eram necessários, como o estudantil ou, algo-do-tipo, geográfico. mas com o decorrer do tempo eu vo arrumando isso.
- note que um post artístico, não é um post artístico. ele possui na verdade, um assunto artístico. isso vale para todas as categorias.
- sobre os rótulos mais estranhos: o artísticos engloba tudo que é do rolê da arte, mas de nenhuma arte específicada em outro rótulo. linguístico é qualquer um que envolva reflexões bestas sobre fala/escrita/etc. sites envolve qualquer post sobre internet. editoriais, qualquer metapost, tipo este aqui.
Enjoy it!
Críticas, sugestões, declarações amorosas, favor deixar um comentário.
Dec 28, 2006
Dec 25, 2006
finalmente
As tirinhas de completas de Calvin & Haroldo serão finalmente lançadas no Brasil. Em fevereiro, ocorrerá finalmente o lançamento da primeira parte. Não virá naqueles tijolões igual aos gringos, mas em álbums em separado, com um ritmo de dois por ano. A pré-venda do primeiro já ta rolando.
Já haviam uns álbuns antigos, e esgotados, mas elas nunca haviam sido trazidas na totalidade pro nosso brasilsão. Várias dessas edições antigas estão disponíveis, e digitalizadas, neste blog aqui.
Agradeça a Conrad, que continua fazendo um trabalho de escolha de títulos sem igual por essas bandas.
Aproveita e já dá um look no robot chicken deles:
Já haviam uns álbuns antigos, e esgotados, mas elas nunca haviam sido trazidas na totalidade pro nosso brasilsão. Várias dessas edições antigas estão disponíveis, e digitalizadas, neste blog aqui.
Agradeça a Conrad, que continua fazendo um trabalho de escolha de títulos sem igual por essas bandas.
Aproveita e já dá um look no robot chicken deles:
Dec 24, 2006
Dear God,
Maybe Cain and Abel would not kill each so much if they had their own rooms. It works with my brother.
Larry
Mais cartas de crianças pra Deus??? Tem um site só com isso. Entra nele logo.
Maybe Cain and Abel would not kill each so much if they had their own rooms. It works with my brother.
Larry
Mais cartas de crianças pra Deus??? Tem um site só com isso. Entra nele logo.
Dec 18, 2006
e já que me tiraram pra piromaníaco...
veja esta fábrica de fogos de artifício pegando fogo, e me diga se não é o incendio mais foda que você já viu:
(piromaníaco? não entendeu? lembre-se: blog se lê de baixo de cima.)
(piromaníaco? não entendeu? lembre-se: blog se lê de baixo de cima.)
piero heroitizado
prestigiando a habilidade e criatividade dos meus amiguinhos, e me orgulhando deles, vou falar sobre as duas vezes que me transformaram em herói:
ali na esquerda embaixo, note que eu era um piero de calça xadrez, que eu não tenho mais (droga!), pé peludo, que eu ainda tenho, e cabelo, que agora eu tenho menos.
isso foi ano passado, quando o "fraco" desenhista pirin fez alguns rascunhos pro que viria a ser uma animação com eu e alguns outros amigos como super-heróis. não sei, mas acho que o projeto foi abandonado (pirin, pronuncie-se).
ano passado, no meu aniversário, a lígia me deu um pinguin para guardar doces de leite feito em papel mache. mas quando eu acho que ela não poderia ser mais criativa, ela se supera.
no blog dela, a lígia disse que transformaria seus amigos que pedissem em heróis baseados em fotos que mandassem. pois bem, foi assim, mesmo com eu pedindo sem mandar foto, que eu fui um dos amigos transformados. no meu caso, virei um ser incediário. dá uma olhada neste post do blog dela pra ter a descrição completa. vale a pena!
ah, amo os dois!
=)
ali na esquerda embaixo, note que eu era um piero de calça xadrez, que eu não tenho mais (droga!), pé peludo, que eu ainda tenho, e cabelo, que agora eu tenho menos.
isso foi ano passado, quando o "fraco" desenhista pirin fez alguns rascunhos pro que viria a ser uma animação com eu e alguns outros amigos como super-heróis. não sei, mas acho que o projeto foi abandonado (pirin, pronuncie-se).
ano passado, no meu aniversário, a lígia me deu um pinguin para guardar doces de leite feito em papel mache. mas quando eu acho que ela não poderia ser mais criativa, ela se supera.
no blog dela, a lígia disse que transformaria seus amigos que pedissem em heróis baseados em fotos que mandassem. pois bem, foi assim, mesmo com eu pedindo sem mandar foto, que eu fui um dos amigos transformados. no meu caso, virei um ser incediário. dá uma olhada neste post do blog dela pra ter a descrição completa. vale a pena!
ah, amo os dois!
=)
Dec 15, 2006
Dec 11, 2006
Arritmia Sinusal Respiratória
é o nome da minha nova patologia, que foi detectada num eletrocardiograma hoje pela manhã. e dessa vez eu nem tinha procurado nada: eu juro que fui SÓ fazer uma consulta pra conseguir autorização pra fazer musculação, daonde fui diretamente para o hospital do coração.
ela funciona assim: meu coração responde mais diretamente que o normal à minha respiração. se eu respiro de forma constante, meu coração fica sussa. se eu respiro de forma mais inconstante, meu coração começa a quebrar tempo doidamente num compasso 5/8, tipo um solo de bateria do rush.
mas acalma-se, caro amigo que não deseja minha morte: meu médico disse que isso é perfeitamente normal para alguém da minha idade. e, a partir de agora, adotarei uma nova política na minha vida: não buscarei mais tratamento médico específico para cada um das minhas pestes. assumirei que todas elas são causadas por uma única doença e procurarei tratamento para ela, a hipocondria.
ela funciona assim: meu coração responde mais diretamente que o normal à minha respiração. se eu respiro de forma constante, meu coração fica sussa. se eu respiro de forma mais inconstante, meu coração começa a quebrar tempo doidamente num compasso 5/8, tipo um solo de bateria do rush.
mas acalma-se, caro amigo que não deseja minha morte: meu médico disse que isso é perfeitamente normal para alguém da minha idade. e, a partir de agora, adotarei uma nova política na minha vida: não buscarei mais tratamento médico específico para cada um das minhas pestes. assumirei que todas elas são causadas por uma única doença e procurarei tratamento para ela, a hipocondria.
Dec 8, 2006
chocolate com marzipan
é o caminho mais fácil que eu encontrei até hoje para chegar na felicidade plena.
nunca falei de política no meu blog
e nem pretendia. mas dessa vez se fez necessário.
quando você acha que alguma coisa tá indo pra frente, ela para. e dessa vez nem foram os políticos que ferraram tudo: os grandes juízes da nossa nação resolveram perpetuar a ciranda doida partidária e enterrar de vez a tão sonhada reforma política, derrubando a cláusula de barreira no STF ontem. a cláusula ajudaria a enterrar boa parte dos 1029812904827903582 partidos brasileiros com representatividade quase nula.
afinal, eles devem achar que o mensalão foi um problema de caráter dos deputados e que seria inconstitucional você acabar com um partido como o PAN. agora os aposentados da nação estão salvos...
quando você acha que alguma coisa tá indo pra frente, ela para. e dessa vez nem foram os políticos que ferraram tudo: os grandes juízes da nossa nação resolveram perpetuar a ciranda doida partidária e enterrar de vez a tão sonhada reforma política, derrubando a cláusula de barreira no STF ontem. a cláusula ajudaria a enterrar boa parte dos 1029812904827903582 partidos brasileiros com representatividade quase nula.
afinal, eles devem achar que o mensalão foi um problema de caráter dos deputados e que seria inconstitucional você acabar com um partido como o PAN. agora os aposentados da nação estão salvos...
Dec 6, 2006
falando em quadrinhos gringos
entrem no The Perry Bible Fellowship.
acho que eu nunca tinha falado dele aqui, então vale a pena lembrar. é o melhor em termos de quadrinhos gringos na rede que eu conheço, em todos os aspectos possíveis. desde o traço até o humor lazarento dele.
se tu souber de algum melhor, por favor, avise me.
acho que eu nunca tinha falado dele aqui, então vale a pena lembrar. é o melhor em termos de quadrinhos gringos na rede que eu conheço, em todos os aspectos possíveis. desde o traço até o humor lazarento dele.
se tu souber de algum melhor, por favor, avise me.
Dec 5, 2006
graças ao sitemeter, eu sei que algum espertão entrou neste blog procurando no google por CHINESE DEMOCRACY SAI.
detalhe interessante: foi no google portugal...
detalhe interessante: foi no google portugal...
o grammy jornalístico
se os cineastas tem o oscar e os músicos têm o grammy, os jornalistas também tem seu prêmio decadente que não serve pra nada: o Pulitzer.
mais apagado que premiação de revista independente na vila madalena, ninguém nunca ouviu falar de alguém que tenha ganho o Pulitzer além da Louis Lane.
nesta minha busca em saber, afinal, como é o pulitzer e quem ganha aquilo, descobri que o site do prêmio tem bastante coisa, apesar de ser bem feio (como eu já disse uma vez, nunca exiga nada de sites americanos, por favor.)
no site do Pulitzer eu descubro que ele tem mais categorias que o grammy latino. e tá tudo lá, todos os vencedores desde 1917, para ser consultado por pessoas com insônia em plena terça-feira. pelo menos nos últimos anos dá pra ver os trabalhos vencedores, sejam eles textos ou fotos.
a preguiça me leva a procurar aquilo que há de mais fácil para se analisar: charges. dei uma olhada nos premiados desde 2004. como eles são premiados por toda a obra, todas tratavam do Iraque pelo menos em algum ponto, fazendo uma crítica que é muito padrão ao menos para os habitantes do hemisfério sul.
nada de genialidade ou criatividade imensa no traço ou na linguagem. nada como Laerte ou Quino. e nada como a geração nova de brasileiros (Sieber, Branco e cia.). como esperado, o prêmio não parece ser lá essas coisas. segue três charges dos últimos três premiados, para ilustrar o que eu estou dizendo. outro dia dou uma olhada nos outros anos, se tiver algo maravilhoso, eu aviso.
Matt Davies, vencedor em 2004 e que eu acho o melhorzinho.
Nick Anderson, vencedor em 2005 que eu acho meia-boca.
Mike Luckovich, vencedor em 2006 que eu acho bem ruim.
mais apagado que premiação de revista independente na vila madalena, ninguém nunca ouviu falar de alguém que tenha ganho o Pulitzer além da Louis Lane.
nesta minha busca em saber, afinal, como é o pulitzer e quem ganha aquilo, descobri que o site do prêmio tem bastante coisa, apesar de ser bem feio (como eu já disse uma vez, nunca exiga nada de sites americanos, por favor.)
no site do Pulitzer eu descubro que ele tem mais categorias que o grammy latino. e tá tudo lá, todos os vencedores desde 1917, para ser consultado por pessoas com insônia em plena terça-feira. pelo menos nos últimos anos dá pra ver os trabalhos vencedores, sejam eles textos ou fotos.
a preguiça me leva a procurar aquilo que há de mais fácil para se analisar: charges. dei uma olhada nos premiados desde 2004. como eles são premiados por toda a obra, todas tratavam do Iraque pelo menos em algum ponto, fazendo uma crítica que é muito padrão ao menos para os habitantes do hemisfério sul.
nada de genialidade ou criatividade imensa no traço ou na linguagem. nada como Laerte ou Quino. e nada como a geração nova de brasileiros (Sieber, Branco e cia.). como esperado, o prêmio não parece ser lá essas coisas. segue três charges dos últimos três premiados, para ilustrar o que eu estou dizendo. outro dia dou uma olhada nos outros anos, se tiver algo maravilhoso, eu aviso.
Matt Davies, vencedor em 2004 e que eu acho o melhorzinho.
Nick Anderson, vencedor em 2005 que eu acho meia-boca.
Mike Luckovich, vencedor em 2006 que eu acho bem ruim.
clipes pós-roqueiros
Ultimamente, nos últimos dois anos, eu andava sem saco de assistir clipes. Desde que surgiu o YouTube minhas buscas eram inteiramente por shows. Acho que era falta de paciência com takes de 1/1000 de segundo com muitas cores saturadas estourando na minha cara...
Mas, de tanto ouvir falar, finalmente fui atrás dos clipes das duas bandas more do pós-rock, Mogwai e Sigur Rós. Paguei um pau.
Entendo até que você não goste dessas bandas, essas coisas pós-roqueiras são realmente muito arrastadas. Mas nos clipes delas meu relativismo diminui ao mínimo. Vai com carinho, olha e escuta essas coisas aí embaixo com atenção.
Mogwai, Travel in Dangerous
Sigur Rós, Hoppípola
Ah, os outros clipes de ambas as bandas também são bons pacas. E claro, isso sem contar os álbuns que, se você não conhecesse, são sensacionais.
Mas, de tanto ouvir falar, finalmente fui atrás dos clipes das duas bandas more do pós-rock, Mogwai e Sigur Rós. Paguei um pau.
Entendo até que você não goste dessas bandas, essas coisas pós-roqueiras são realmente muito arrastadas. Mas nos clipes delas meu relativismo diminui ao mínimo. Vai com carinho, olha e escuta essas coisas aí embaixo com atenção.
Mogwai, Travel in Dangerous
Sigur Rós, Hoppípola
Ah, os outros clipes de ambas as bandas também são bons pacas. E claro, isso sem contar os álbuns que, se você não conhecesse, são sensacionais.
Dec 4, 2006
como viver junto: a trocentésima bienal de arte de são paulo.
a bienal nem merecia um post grandão ou bem explicado, mas eu faria ele mesmo assim pra poder reclamar bastante. mas como o tempo me ferrou nas últimas semanas e agora, antes que tudo fuja da minha mente, vamos ao que a bienal mereceria na verdade: um post pequeno e nada explicativo.
lá havia um
barulho imenso. muitas obras. a bienal era razoavelmente lúdica e com um espaço gigante. um pouco engraçada e acho que a curadoria sequer existia, tanta era a quantidade de obras meia-bocas, com qualidade escassa. mas quando achada ela, podia ser em excesso.
e, claro, 120874102785102895710 crianças, que são uma atração a parte.
lá havia um
barulho imenso. muitas obras. a bienal era razoavelmente lúdica e com um espaço gigante. um pouco engraçada e acho que a curadoria sequer existia, tanta era a quantidade de obras meia-bocas, com qualidade escassa. mas quando achada ela, podia ser em excesso.
e, claro, 120874102785102895710 crianças, que são uma atração a parte.
sobre o que aconteceu e sobre o que está por vir
considerando as circunstâncias desta tarde, imagine que eu estava comprando meus ingressos para o show do Coldplay, numa fila durante quatro ou cinco horas, no meio do que no começo era uma calçada e logo se transformou num córrego.
considerando que Chris Martin e cia. são uma das bandas mais populares do planeta, imagine que serão somente quatro shows em lugares fechados numa das maiores cidades do mundo, ou seja, somente 24 mil pessoas. para piorar, serão em poltronas marcadas. pelos menos os transtornos para a compra foram "menores" que a já lendária compra de ingressos para o U2.
considerando também que haviam CINCO caixas vendendo meios ingressos para todos os três shows, quanto tempo você acha que essa fila demorava pra andar? para agravar, as pessoas não sabiam pra quando elas queriam ou quanto elas queriam gastar e, muito menos, onde elas queriam sentar.
considerando tudo que eu enfrentei esta tarde para conseguir esse ingresso, que se encontra na minha carteira, já aviso: o Coldplay virou minha banda preferida, eu escuto ela desde criancinha. além disso, desde já, o show do dia 28 de fevereiro de 2007, do Coldplay no Via Funchal, foi e sempre será o melhor da minha vida.
considerando que Chris Martin e cia. são uma das bandas mais populares do planeta, imagine que serão somente quatro shows em lugares fechados numa das maiores cidades do mundo, ou seja, somente 24 mil pessoas. para piorar, serão em poltronas marcadas. pelos menos os transtornos para a compra foram "menores" que a já lendária compra de ingressos para o U2.
considerando também que haviam CINCO caixas vendendo meios ingressos para todos os três shows, quanto tempo você acha que essa fila demorava pra andar? para agravar, as pessoas não sabiam pra quando elas queriam ou quanto elas queriam gastar e, muito menos, onde elas queriam sentar.
considerando tudo que eu enfrentei esta tarde para conseguir esse ingresso, que se encontra na minha carteira, já aviso: o Coldplay virou minha banda preferida, eu escuto ela desde criancinha. além disso, desde já, o show do dia 28 de fevereiro de 2007, do Coldplay no Via Funchal, foi e sempre será o melhor da minha vida.
sobre o cara do fugazi, um mês depois
Nos dia 7 e 15 de novembro, eu vi dois shows de Joe Lally. Com um mês de atraso, venho tentar juntar farrapos de memória e detalhes daquilo para dar uma eternizada nisso tudo.
Aprensentando o cara
Joe Lally é ex-baixista do FUGAZI. O Fugazi deve ser a melhor banda independente que já existiu, dizem que é a maior e com certeza é a mais amável. Nunca ouviu? Não te culpo. Corra atrás doidamente do primeiro (13 Songs) e do último (Argument) álbum dos caras.
Ele era um integrante apagado, talvez o mais discreto da banda ao vivo. Mas acredite-me: qualquer resto de Fugazi vale muita, mas MUITA coisa mesmo. Ainda mais tocando com dois integrantes do Hurtmold, que já valem qualquer show por si sós.
O trabalho do cara
É bom. Mas nada sensacional. Ouvi três vezes antes do show e uma depois, mas já passou a idéia. No tal There to Here as ótimas linhas de baixo que haviam do fugazi ainda existem. Mas a coisa é muito mais instrospectiva, arrastada, enfim, uns seis anos mais velha. Quanto as coisas dele, prefira o Ataxia, com Frusciante.
O destino do Ian Mackye, ex-vocalista do Fugazi, no The Evens, é algo que vale bem mais um conferida... mas como não foi ele que veio pro Brasil agora, não vou me alongar.
O show do cara
Bom. Valeu muito os vinte e dois contos, gastos no total, por dois show. Como a memória não se articula, vamos por partes
O Público
Estereótipo de estudante de comunicação em fim de curso. Barba, adidas, alargadores e caps, a nova moda da vanguarda paulistana. Eles renderam algo único: Brigar e olhar MUITO torto para quem falasse no meio do show, tamanha era a concentração de todo mundo balançando pra frente e pra trás vagarosamente. Sem catarse nenhuma, todos concentrados. Curtindo a música pacas.
Joe Lally
Não berra. Fala calmamente. Canta calmamente. Faz discursos, bonitinhos, calmamente. E suas músicas são todas calmas inteiras. Acho que isso enche um pouco o saco. Apesar de bonitas, sempre levadas pelo vocal junto com uma linha de baixo bem clara, elas vão do nada pro lugar nenhum. Num momento pede pra desligar a máquina de fumaça do sesc, falando The building is not on fire and we don't need to pretend it is. Isso que é legal no cara, ele realmente tá ali pela música. E só por isso.
Os dois do Hurtmold
Tavam discretos, sentados, mas...tocando pra cacete. Principalmente o Takara, baterista. Usa correntes, pandeiros, triângulos de forma perfeita. Não tem o que reclamar desses caras.
Chopperia do Sesc Pompéia
O melhor lugar pra show em São Paulo, não há dúvida. O incrivel é que o Joe Lally falou que não tem lugar legal que nem o sesc nem em Wahington DC. Glória a Lina Bobardi.
* se quiser ilustração pra TODOS os show que eu comento neste blog, entra nesse flickr. Apesar de eu não ter certeza que eu já vi ela, a tal Caroline Bittencourt tá em qualquer show que eu vá, e as fotos são maravilhosas.
Aprensentando o cara
Joe Lally é ex-baixista do FUGAZI. O Fugazi deve ser a melhor banda independente que já existiu, dizem que é a maior e com certeza é a mais amável. Nunca ouviu? Não te culpo. Corra atrás doidamente do primeiro (13 Songs) e do último (Argument) álbum dos caras.
Ele era um integrante apagado, talvez o mais discreto da banda ao vivo. Mas acredite-me: qualquer resto de Fugazi vale muita, mas MUITA coisa mesmo. Ainda mais tocando com dois integrantes do Hurtmold, que já valem qualquer show por si sós.
O trabalho do cara
É bom. Mas nada sensacional. Ouvi três vezes antes do show e uma depois, mas já passou a idéia. No tal There to Here as ótimas linhas de baixo que haviam do fugazi ainda existem. Mas a coisa é muito mais instrospectiva, arrastada, enfim, uns seis anos mais velha. Quanto as coisas dele, prefira o Ataxia, com Frusciante.
O destino do Ian Mackye, ex-vocalista do Fugazi, no The Evens, é algo que vale bem mais um conferida... mas como não foi ele que veio pro Brasil agora, não vou me alongar.
O show do cara
Bom. Valeu muito os vinte e dois contos, gastos no total, por dois show. Como a memória não se articula, vamos por partes
O Público
Estereótipo de estudante de comunicação em fim de curso. Barba, adidas, alargadores e caps, a nova moda da vanguarda paulistana. Eles renderam algo único: Brigar e olhar MUITO torto para quem falasse no meio do show, tamanha era a concentração de todo mundo balançando pra frente e pra trás vagarosamente. Sem catarse nenhuma, todos concentrados. Curtindo a música pacas.
Joe Lally
Não berra. Fala calmamente. Canta calmamente. Faz discursos, bonitinhos, calmamente. E suas músicas são todas calmas inteiras. Acho que isso enche um pouco o saco. Apesar de bonitas, sempre levadas pelo vocal junto com uma linha de baixo bem clara, elas vão do nada pro lugar nenhum. Num momento pede pra desligar a máquina de fumaça do sesc, falando The building is not on fire and we don't need to pretend it is. Isso que é legal no cara, ele realmente tá ali pela música. E só por isso.
Os dois do Hurtmold
Tavam discretos, sentados, mas...tocando pra cacete. Principalmente o Takara, baterista. Usa correntes, pandeiros, triângulos de forma perfeita. Não tem o que reclamar desses caras.
Chopperia do Sesc Pompéia
O melhor lugar pra show em São Paulo, não há dúvida. O incrivel é que o Joe Lally falou que não tem lugar legal que nem o sesc nem em Wahington DC. Glória a Lina Bobardi.
* se quiser ilustração pra TODOS os show que eu comento neste blog, entra nesse flickr. Apesar de eu não ter certeza que eu já vi ela, a tal Caroline Bittencourt tá em qualquer show que eu vá, e as fotos são maravilhosas.
Dec 2, 2006
o circo pegando fogo
já pensou literalmente nesta expressão?
mentalize você dentro dele, com aquele plástico imenso derretendo e caindo sobre você... não é legal.
mentalize você dentro dele, com aquele plástico imenso derretendo e caindo sobre você... não é legal.
show do los hermanos e o pensamento ocidental do século XX
Bertold Brecht, cara forte do rolê da dramaturgia, uma vez falou que a finalidade maior da arte tem que ser a diversão. Curto essa idéia do rapaz, e isso justifica plenamente o momento em que os Los Hermanos tocaram Ana Julia ontem.
Explico: você deve saber que por anos o único super hit da banda ficou fora do set list. Por mais que Amarante negue isso de formas engrassadíssimas, não adianta: eles renegaram a música durante anos com medo de serem reconhecidos por ela. Agora, com anos de indiezisses e afins, eles podem tocar ela de novo, a nível de zoeira, com segurança. Sim, a música É uma ENORME merda e também NÃO funciona ao vivo. Mas foi MUITO divertido. Ela destoa totalmente do resto, e é engraçadissimo tanto a música quanto a cara do público, dividido em permanecer parado ou pular doidamente. Só alegria.
Guy Debord, francês, 1968 e tudo aquilo que tu já ouviu falar, dizia que nós não vivemos nossa vida realmente e sim, simulações baratas dela. Trocamos nossa vida real por espetáculos, uma espécie de fuga quando voltamos a uma vida de merda.
Um dia depois do show, ele está inteiro online. Ninguém nem digere ele direito, e já trocou as sensações pelas do youtube. Afinal, você nem tinha o que fazer num sábado de tarde né...
João Gilberto, velho e ranzinza, certa vez ficou puto numa casa de show por causa de um ar-condicionado que atrapalhava seu som. Se qualquer integrante de qualquer banda de ontem tivesse um milésimo da chatisse do cara da bossa, o show não rolava. Afinal, não sei quem diabos teve a idéia de fazer um show num circo. Pode parecer até legal, mas só antes de você chegar lá. Por mais óbvio que possa parecer, não custa nada lembrar: tendas não tem acústica, circos foram feitos para elefantes, e não para bandas como o Hurtmold, que abriu o show de forma bizarra. Sei que eles, enquanto banda vanguardista com 8240527 sintetizadores e afins no palco, já haviam recusado tocar no Curitiba Rock Festival do ano passado por não terem podido passar o som. Logo, não sei como eles subiram ao palco com aquele som de ontem. Tratamento escroto para uma das maiores bandas do país, sem mencionar as filas imensas que impediram boa parte da galera de ver aquele show inteiro.
Explico: você deve saber que por anos o único super hit da banda ficou fora do set list. Por mais que Amarante negue isso de formas engrassadíssimas, não adianta: eles renegaram a música durante anos com medo de serem reconhecidos por ela. Agora, com anos de indiezisses e afins, eles podem tocar ela de novo, a nível de zoeira, com segurança. Sim, a música É uma ENORME merda e também NÃO funciona ao vivo. Mas foi MUITO divertido. Ela destoa totalmente do resto, e é engraçadissimo tanto a música quanto a cara do público, dividido em permanecer parado ou pular doidamente. Só alegria.
Guy Debord, francês, 1968 e tudo aquilo que tu já ouviu falar, dizia que nós não vivemos nossa vida realmente e sim, simulações baratas dela. Trocamos nossa vida real por espetáculos, uma espécie de fuga quando voltamos a uma vida de merda.
Um dia depois do show, ele está inteiro online. Ninguém nem digere ele direito, e já trocou as sensações pelas do youtube. Afinal, você nem tinha o que fazer num sábado de tarde né...
João Gilberto, velho e ranzinza, certa vez ficou puto numa casa de show por causa de um ar-condicionado que atrapalhava seu som. Se qualquer integrante de qualquer banda de ontem tivesse um milésimo da chatisse do cara da bossa, o show não rolava. Afinal, não sei quem diabos teve a idéia de fazer um show num circo. Pode parecer até legal, mas só antes de você chegar lá. Por mais óbvio que possa parecer, não custa nada lembrar: tendas não tem acústica, circos foram feitos para elefantes, e não para bandas como o Hurtmold, que abriu o show de forma bizarra. Sei que eles, enquanto banda vanguardista com 8240527 sintetizadores e afins no palco, já haviam recusado tocar no Curitiba Rock Festival do ano passado por não terem podido passar o som. Logo, não sei como eles subiram ao palco com aquele som de ontem. Tratamento escroto para uma das maiores bandas do país, sem mencionar as filas imensas que impediram boa parte da galera de ver aquele show inteiro.
Nov 28, 2006
Nov 19, 2006
pão e circo
você dá isso pra população e ela fica queita, finge que não vê nada de corrupção e problemas, fica alegre.
ao que tudo indica, dia 25 de janeiro, em show de graça promovido pela prefeitura de são paulo: Os Mutantes. eu é que não vou reclamar de nada do mundo nesse dia.
por enquanto, curta os ditos cujos tocando panis et circenses na primeira apresentação que fizeram de volta no brasil, dia 15, no Garden Hall. só deveria ir ao ar no fantastíco hoje, mas, cybershots servem pra isso...
ao que tudo indica, dia 25 de janeiro, em show de graça promovido pela prefeitura de são paulo: Os Mutantes. eu é que não vou reclamar de nada do mundo nesse dia.
por enquanto, curta os ditos cujos tocando panis et circenses na primeira apresentação que fizeram de volta no brasil, dia 15, no Garden Hall. só deveria ir ao ar no fantastíco hoje, mas, cybershots servem pra isso...
Nov 18, 2006
eu acredito que o chinese democracy sai esse ano.
eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano. eu acredito que o chinese democracy sai esse ano.
Nov 17, 2006
ao voltar da academia, num surto de saúde, comprei bananas pensando, hum...fazer uma vitamina de banana deve ser a coisa mais fácil do mundo, e olhe!!! é gostoso e faz bem...
mas que porra. ao chegar perto do liquidificador descobri que tudo tem uma complicação do mundo: qual a maldita relação entre a quantidade de bananas e o volume de leite???
mas que porra. ao chegar perto do liquidificador descobri que tudo tem uma complicação do mundo: qual a maldita relação entre a quantidade de bananas e o volume de leite???
Nov 15, 2006
estranhe
quando depositarem 250 reais na sua conta e o dinheiro acabar em três dias. todos meus cálculos não me deixavam entender como isso havia acontecido.
mas se você não estranhar, não tem problema: o banco estranhará para você. eles perceberam que"eu" havia sacado grana na argentina no mesmo dia que em são paulo e, gentilmente, bloquearam meu cartão, mandaram fazer um novo e me ressarciram.
clonagem de cartão existe, fizeram comigo, e PODEM FAZER COM VOCÊ!!! NUNCA TIRE SEU CARTÃO DE VISTA!!! NUNCA FAÇA COMPRAS EM DÉBITO, E, SE POSSÍVEL, NUNCA SAIA DE CASA!!!
mas se você não estranhar, não tem problema: o banco estranhará para você. eles perceberam que"eu" havia sacado grana na argentina no mesmo dia que em são paulo e, gentilmente, bloquearam meu cartão, mandaram fazer um novo e me ressarciram.
clonagem de cartão existe, fizeram comigo, e PODEM FAZER COM VOCÊ!!! NUNCA TIRE SEU CARTÃO DE VISTA!!! NUNCA FAÇA COMPRAS EM DÉBITO, E, SE POSSÍVEL, NUNCA SAIA DE CASA!!!
Nov 11, 2006
Ler é mais importante do que escrever
quem escreveu esta frase do título foi um comedor de empanadas porteño chamado Jorge Luis Borges, o mais preciso dos escritores.
a idéia dele é que o mais importante para escrever bem, não é escrever e sim, ler. e que isso sirva como uma desculpa embasada para eu quase não estar postando nesse blog. apesar de também quase não estar lendo...
a idéia dele é que o mais importante para escrever bem, não é escrever e sim, ler. e que isso sirva como uma desculpa embasada para eu quase não estar postando nesse blog. apesar de também quase não estar lendo...
Nov 3, 2006
Tim Festival Curitiba, versão menorzinha
como só agora eu percebi o tamanho do post anterior, e, conseqëntemente, que ninguém vai ler ele, aí vai a versão concisa:
Nação Zumbi
Não vi, não quis ver e tenho raiva de quem viu.
Dj Shadow
A surpresa do festival, bom. Mas ainda assim, cansava.
Patty Smith
Velha. Velha. Velha. Mas nem cansava.
Yeah, Yeah, Yeahs
Podiam pegar um pouco da idade e experiência da patty smith e ter um pouco mais de... ahn, senso de ridículo!?
Beastie Boys
Firmeza, jão. Não foi, marcou fudido, truta. Negos fortes do rolê. YÔ!!!
Bob Dylan
Nem foi tocar lá em curita. Achei uma pena.
Nação Zumbi
Não vi, não quis ver e tenho raiva de quem viu.
Dj Shadow
A surpresa do festival, bom. Mas ainda assim, cansava.
Patty Smith
Velha. Velha. Velha. Mas nem cansava.
Yeah, Yeah, Yeahs
Podiam pegar um pouco da idade e experiência da patty smith e ter um pouco mais de... ahn, senso de ridículo!?
Beastie Boys
Firmeza, jão. Não foi, marcou fudido, truta. Negos fortes do rolê. YÔ!!!
Bob Dylan
Nem foi tocar lá em curita. Achei uma pena.
Nov 2, 2006
Tim Festival Curitiba
porque show bom na terra natal é só uma vez por ano...
nação zumbi
deve até ter sido bom. mas como tem mais show deles em são paulo que turnê do paul dianno tocando iron maiden, não me importei em perder o show do lado de fora da pedreira enquanto esperava meu amigo com mais uma cartolina escrito abraços grátis.
free hugs
fiz cartazes, tinha gente junto me apoiando e também receber abraços em todo mundo, mas minha tentativa de virar hype fracassou. três possíveis motivos para isso:
- curitibanos são frios, portanto, não gostam de abraços gratuítos;
- cartazes de cartolina derretem na chuva, portanto, não podem ser lidos quando chovem;
- ficar com o braço levantado cansa muito, portanto, não é possível ficar com o braço levantado durante tempo suficiente para que muitos curitibanos te abracem na chuva enquanto se encaminhavam para ver o mano sombra.
dj shadow
a promessa de pior show do festival, e do prêmio de M.I.A. do ano, não foi correspondida. o dj, igualzinho ao fred durst, mexe muita coisa e botão ao mesmo tempo de uma forma explendida. a cara de compenetrado do rapaz ao tocar sua música deixa muito guitarrista de pós-rock no chinelo. a música era bem feita, e o apoio do (insira o nome de um rapper "famoso" aqui) nos vocais ajudou para o show não ficar tão cansativo. a surpresa do festival foi muito bem vinda. tão bem vinda como a grande ajuda que o show dele teve: a chuva.
chuva
é sempre muito boa em show. mentira. quando você sabe que ainda há mais seis horas no recinto ela não é tão boa assim. foi a perspecitiva de águas em mim durante todo esse tempo que me fez ir comprar uma capa de chuva ao preço extorsivo de cinco reais. e claro, pouco tempo depois que eu havia comprado a capa, a chuva parou. e não havia mais água quando entrou no palco algo parecido com o joe ramone, a tia do punk, patty smith.
patty smith
devia ter algo de errado naquele bando de gente com camisetas do MC5 que iam pra perto da grade no show daquela aniciã. aquilo não parece nada com o que eu imagino ser um show do pré-punk. a patty smith é velha e no palco parece ainda mais velha. mas adimito que ela tem seus trunfos: a voz dela, aí sim, não é de velha. ela tira hits que tu não sabia que eram dela, aqueles que tu já ouviu em rádios rock as duas da manhã. o show dela também não foi tão cansativo para alguém que eu conhecia até uns meses atrás somente como a mulher do mapplethorpe.
robert mapplethorpe
um dos maiores fotógrafos da história. doido da arte contemporânea, tinha idéias bizarras como a de tirar fotos masculinas com corpos sexualizados como se fossem femininos. enfim, um baita cara que eu finalmente consegui uma desculpa para colocar nesse blog. vá atrás dele. afinal, estética bizarra por estética bizarra, é preferível ele do que aquilo que ainda viria naquele festival, o yeah yeah yeahs.
iéiéiés
- cinquenta anos de rock e tem gente que não aprende: nunca se abre um show com seu maior hit. repito: nunca abra um show com seu maior hit. gold lion (mas porra, isso é um hit?) fez o povo listrado pular bastante e parecer que viria um show bom. a partir daí, linha pra baixo durante o que pareceu ser muito tempo.
- trinta anos de mulheres feias no rock e esse povo ainda não aprende: se você for horrível e não se chamar janis ou kim, desista do rockenroll ou vá ser baxista. e não adianta ficar bêbada, se vestir em roupas verdes fosforescentes com meias calças, cara... aquela vocalista era muito feia mesmo.
- vinte anos de sonic youth e aquela mesma gente não aprende: microfonia e solinhos alternativos são pra quem sabe muito, somente algumas bandas que você pode contar na mão podem mandar ver nisso. as músicas do yeah, yeah, yeahs pareciam durar mais que aula de inglês no cursinho por causa das tentivas frustradas deles de fazer ruídos estranhos.
tudo isso, somado com a proximidade dos próximo show, fez com que aquele show que os relógios disseram ser o mais curto do festival (quarenta minutos???) parecesse ser um dos mais longos da minha vida.
minha vida
coisa que você percebe que é maravilhosa meia hora depois do show yeah yeeah yeahs, quando um cara de terno entra no palco, onde logo depois entrariam três meninos nova yorkinos.
3 mcs and 1 dj
o cara de terno tem seu paleto retirado pelo alfred no meio do palco. ele vai pra traz da picape e põe....Tom Sawyer, do Rush. isso...a musiquinha do magayver!!! o brother da picape põe a mão de todos pra cima sampleando aquilo e continua brincando com a platéia, que já era sua.
quando mix master para, a voz de AdRock quebra o silêncio eenquanto os três mcs entram no palco. Triple Trouble é o nome do começo da festa de verdade. o sampler da flautinha põe o sorriso em quase todos, quase porque não da pra exigir isso do povo listrado que tava na minha frente.
a brincadeira dois três segue durante quatro ou cinco músicas. nesse meio tempo coisas como sure shot e pass the mic, que é linda com os três malucos revezando o vocal no meio do palco. a brincadeira passa ao público algumas músicas depois com a força de Root Down e, aí sim, No Sleep Till Brooklyn.
é o começo da palhaçada. o que é já era mágico torna-se sublime. brass monkey e so watch`want ganham uma cara nova na mão de mix master e um peso novo com as caixas que chegavam a ventilar minha cara com sua força. o bis básico torna incrivel o momento pós-intergalatic. apesar de previsível, o momento ea hora que entram os instrumentos no palco é a coisa mais foda do show. depois de gratitude, a introdução de sabotage... porra, dê um jeito e veja um show dos beastie boys enquanto você vive.
afinal, eles parecem que ainda vão viver muito com a disposição que tem no palco. berram, gritam, chingam o prefeito por não ter dado a chave da cidade para eles. três crianças de 40 anos. se divertem com o aniversário de AdRock, e ainda gritam bastante. mas o mais incrível é: o melhor no palco, o que não é pouca coisa, era Mix Master Mike. o quarto beastie boys fica atrás de um vidro no fundo do palco e era o que mais trazia mãos para cima na platéia. no meio do show, ele erra. os três caras param e, mesmo assim, parecem estar brincando o tempo todo ao reclamar para o dito cujo. mas, já diziam eles próprios, nobody can do it like mix master can. E eu juro, foi a primeira vez que eu senti vontade de discotecar na minha vida...
nem a melhor das expectativas diria que o show seria daquela forma, e nem a pior das pessoas sairia sem sorrir... mas, estavamos em Curitiba
curitiba
a terra da antipatia. se há algo para reclamar daquele show foi o público. se bem que depois eu descobri que no outro lado da grade as pessoas se embolavam loucamente, mas prefiro acreditar que estavam todos parados.
parados como aquele povo que depois eu ia encontrar na rodoviária, dormindo para pegar o primeiro ônibus de volta para são paulo, com roupas largas, bonés de baseball e trinta e poucos anos nas costas. era dormir e seguir a vida quando acordasse em sampa. afinal, nada como um show do beastie boys para começar o dia em que eu ainda iria trabalhar 15 horas...
nação zumbi
deve até ter sido bom. mas como tem mais show deles em são paulo que turnê do paul dianno tocando iron maiden, não me importei em perder o show do lado de fora da pedreira enquanto esperava meu amigo com mais uma cartolina escrito abraços grátis.
free hugs
fiz cartazes, tinha gente junto me apoiando e também receber abraços em todo mundo, mas minha tentativa de virar hype fracassou. três possíveis motivos para isso:
- curitibanos são frios, portanto, não gostam de abraços gratuítos;
- cartazes de cartolina derretem na chuva, portanto, não podem ser lidos quando chovem;
- ficar com o braço levantado cansa muito, portanto, não é possível ficar com o braço levantado durante tempo suficiente para que muitos curitibanos te abracem na chuva enquanto se encaminhavam para ver o mano sombra.
dj shadow
a promessa de pior show do festival, e do prêmio de M.I.A. do ano, não foi correspondida. o dj, igualzinho ao fred durst, mexe muita coisa e botão ao mesmo tempo de uma forma explendida. a cara de compenetrado do rapaz ao tocar sua música deixa muito guitarrista de pós-rock no chinelo. a música era bem feita, e o apoio do (insira o nome de um rapper "famoso" aqui) nos vocais ajudou para o show não ficar tão cansativo. a surpresa do festival foi muito bem vinda. tão bem vinda como a grande ajuda que o show dele teve: a chuva.
chuva
é sempre muito boa em show. mentira. quando você sabe que ainda há mais seis horas no recinto ela não é tão boa assim. foi a perspecitiva de águas em mim durante todo esse tempo que me fez ir comprar uma capa de chuva ao preço extorsivo de cinco reais. e claro, pouco tempo depois que eu havia comprado a capa, a chuva parou. e não havia mais água quando entrou no palco algo parecido com o joe ramone, a tia do punk, patty smith.
patty smith
devia ter algo de errado naquele bando de gente com camisetas do MC5 que iam pra perto da grade no show daquela aniciã. aquilo não parece nada com o que eu imagino ser um show do pré-punk. a patty smith é velha e no palco parece ainda mais velha. mas adimito que ela tem seus trunfos: a voz dela, aí sim, não é de velha. ela tira hits que tu não sabia que eram dela, aqueles que tu já ouviu em rádios rock as duas da manhã. o show dela também não foi tão cansativo para alguém que eu conhecia até uns meses atrás somente como a mulher do mapplethorpe.
robert mapplethorpe
um dos maiores fotógrafos da história. doido da arte contemporânea, tinha idéias bizarras como a de tirar fotos masculinas com corpos sexualizados como se fossem femininos. enfim, um baita cara que eu finalmente consegui uma desculpa para colocar nesse blog. vá atrás dele. afinal, estética bizarra por estética bizarra, é preferível ele do que aquilo que ainda viria naquele festival, o yeah yeah yeahs.
iéiéiés
- cinquenta anos de rock e tem gente que não aprende: nunca se abre um show com seu maior hit. repito: nunca abra um show com seu maior hit. gold lion (mas porra, isso é um hit?) fez o povo listrado pular bastante e parecer que viria um show bom. a partir daí, linha pra baixo durante o que pareceu ser muito tempo.
- trinta anos de mulheres feias no rock e esse povo ainda não aprende: se você for horrível e não se chamar janis ou kim, desista do rockenroll ou vá ser baxista. e não adianta ficar bêbada, se vestir em roupas verdes fosforescentes com meias calças, cara... aquela vocalista era muito feia mesmo.
- vinte anos de sonic youth e aquela mesma gente não aprende: microfonia e solinhos alternativos são pra quem sabe muito, somente algumas bandas que você pode contar na mão podem mandar ver nisso. as músicas do yeah, yeah, yeahs pareciam durar mais que aula de inglês no cursinho por causa das tentivas frustradas deles de fazer ruídos estranhos.
tudo isso, somado com a proximidade dos próximo show, fez com que aquele show que os relógios disseram ser o mais curto do festival (quarenta minutos???) parecesse ser um dos mais longos da minha vida.
minha vida
coisa que você percebe que é maravilhosa meia hora depois do show yeah yeeah yeahs, quando um cara de terno entra no palco, onde logo depois entrariam três meninos nova yorkinos.
3 mcs and 1 dj
o cara de terno tem seu paleto retirado pelo alfred no meio do palco. ele vai pra traz da picape e põe....Tom Sawyer, do Rush. isso...a musiquinha do magayver!!! o brother da picape põe a mão de todos pra cima sampleando aquilo e continua brincando com a platéia, que já era sua.
quando mix master para, a voz de AdRock quebra o silêncio eenquanto os três mcs entram no palco. Triple Trouble é o nome do começo da festa de verdade. o sampler da flautinha põe o sorriso em quase todos, quase porque não da pra exigir isso do povo listrado que tava na minha frente.
a brincadeira dois três segue durante quatro ou cinco músicas. nesse meio tempo coisas como sure shot e pass the mic, que é linda com os três malucos revezando o vocal no meio do palco. a brincadeira passa ao público algumas músicas depois com a força de Root Down e, aí sim, No Sleep Till Brooklyn.
é o começo da palhaçada. o que é já era mágico torna-se sublime. brass monkey e so watch`want ganham uma cara nova na mão de mix master e um peso novo com as caixas que chegavam a ventilar minha cara com sua força. o bis básico torna incrivel o momento pós-intergalatic. apesar de previsível, o momento ea hora que entram os instrumentos no palco é a coisa mais foda do show. depois de gratitude, a introdução de sabotage... porra, dê um jeito e veja um show dos beastie boys enquanto você vive.
afinal, eles parecem que ainda vão viver muito com a disposição que tem no palco. berram, gritam, chingam o prefeito por não ter dado a chave da cidade para eles. três crianças de 40 anos. se divertem com o aniversário de AdRock, e ainda gritam bastante. mas o mais incrível é: o melhor no palco, o que não é pouca coisa, era Mix Master Mike. o quarto beastie boys fica atrás de um vidro no fundo do palco e era o que mais trazia mãos para cima na platéia. no meio do show, ele erra. os três caras param e, mesmo assim, parecem estar brincando o tempo todo ao reclamar para o dito cujo. mas, já diziam eles próprios, nobody can do it like mix master can. E eu juro, foi a primeira vez que eu senti vontade de discotecar na minha vida...
nem a melhor das expectativas diria que o show seria daquela forma, e nem a pior das pessoas sairia sem sorrir... mas, estavamos em Curitiba
curitiba
a terra da antipatia. se há algo para reclamar daquele show foi o público. se bem que depois eu descobri que no outro lado da grade as pessoas se embolavam loucamente, mas prefiro acreditar que estavam todos parados.
parados como aquele povo que depois eu ia encontrar na rodoviária, dormindo para pegar o primeiro ônibus de volta para são paulo, com roupas largas, bonés de baseball e trinta e poucos anos nas costas. era dormir e seguir a vida quando acordasse em sampa. afinal, nada como um show do beastie boys para começar o dia em que eu ainda iria trabalhar 15 horas...
museu Oscar Niemayer, dia 31 de outubro.
azar 1
- opa, opa. pode entrar não amigo, a exposição só abre amanhã - disse o guarda enquanto eu olhava estático para além de uma fita preta, tentando penetrar a porta transparente e ver os quadros dentro da sala.
- mas seu guarda, que que é essa exposição aí?
- ah, são pinturas e gravuras do, pablo picasso...
azar 2
- se vocês olharem bem para essa gravura vocês vão perceber que.... - de súbito a guia que nos explicava como os japoneses entalhavam seus moldes esquece de nós e se vira para um gringo que a interrogava com a ajuda da tradutora.
- this one is famous. i think that i`ve already seen it.
- ele acha que já viu ela. ela é famosa?
- sim. há muitas regravações... blá blá...
o gringo, um quarentão de terno que nós achavamos abobado, batia o olho em nós. eu, reciprocamente, batia o olho de volta nele com a raiva de ter sido ignorado por causa daquele tiozinho.
- o, thank you!
- ele agradeceu!
- que é isso, disponha quando precisar! desculpa meninos, como eu ia dizendo, aqui nessa gravura... blabla
foda que, meia hora depois, eu iria descobrir que o tiozinho que nos olhava de dentro de um terno se chamava Adam Yauch. um dos três mcs que eu viria depois, já com o nome MCA. um beastie boy.
- opa, opa. pode entrar não amigo, a exposição só abre amanhã - disse o guarda enquanto eu olhava estático para além de uma fita preta, tentando penetrar a porta transparente e ver os quadros dentro da sala.
- mas seu guarda, que que é essa exposição aí?
- ah, são pinturas e gravuras do, pablo picasso...
azar 2
- se vocês olharem bem para essa gravura vocês vão perceber que.... - de súbito a guia que nos explicava como os japoneses entalhavam seus moldes esquece de nós e se vira para um gringo que a interrogava com a ajuda da tradutora.
- this one is famous. i think that i`ve already seen it.
- ele acha que já viu ela. ela é famosa?
- sim. há muitas regravações... blá blá...
o gringo, um quarentão de terno que nós achavamos abobado, batia o olho em nós. eu, reciprocamente, batia o olho de volta nele com a raiva de ter sido ignorado por causa daquele tiozinho.
- o, thank you!
- ele agradeceu!
- que é isso, disponha quando precisar! desculpa meninos, como eu ia dizendo, aqui nessa gravura... blabla
foda que, meia hora depois, eu iria descobrir que o tiozinho que nos olhava de dentro de um terno se chamava Adam Yauch. um dos três mcs que eu viria depois, já com o nome MCA. um beastie boy.
Oct 29, 2006
isso é um problema de toda humanidade...
ou será que eu sou o único que troca os botões de deletar e responder scraps do orkut???
Oct 20, 2006
rolling stone magazine brasil
aproveito para tirar a poeira do meu blog e lembrar quem tá por fora do rolê do pop: saiu hoje a primeira rolling stone magazine brasileira.
ela mesma: publicidade, modelos lindas, rock mainstream, diagramação cabreira e manipulação de massa.
saía do computador, e vá até a banca. eu já to com a minha.
as conclusões agente tira depois de ler. ou ver.
ela mesma: publicidade, modelos lindas, rock mainstream, diagramação cabreira e manipulação de massa.
saía do computador, e vá até a banca. eu já to com a minha.
as conclusões agente tira depois de ler. ou ver.
Oct 7, 2006
com que cara você vai ficar quando se formar?
Piero Engenheiro.
Piero Professor.
Piero Veterinário.
Meus parabéns para eles pela pior campanha publicitária da história!
Piero Professor.
Piero Veterinário.
É o seguinte: a unisa está fazendo um simulação de como você vai ficar depois de formado, dependendo da área que você escolher. Você manda uma foto pra eles em www.comquecara.com.br. Depois disso o site te mostra seus vários possíveis destinos.
Chegeui até a pensar que a análise dessas fotos talvez pudesse ser o jeito de acabar com todas minhas dúvidas perante meus rumos. Achei meu melhor eu o advogado. Para as biológicas, já deu para ver que eu não levo jeito.
Chegeui até a pensar que a análise dessas fotos talvez pudesse ser o jeito de acabar com todas minhas dúvidas perante meus rumos. Achei meu melhor eu o advogado. Para as biológicas, já deu para ver que eu não levo jeito.
Meus parabéns para eles pela pior campanha publicitária da história!
Oct 4, 2006
eu e são paulo, dois anos e poco depois
desci do ônibus vindo da usp no Metrô Vila Madalena. precisava atravessar a rua, ir até o começo da avenida pompéia e pegar um ônibus pro sesc.
era só atravessar uma faixa de pedestres logo na minha frente, mas instintivamente eu havia entrado dentro do metrô, descido a escada rolante e atravesseado por dentro dele.
neste processo, eu estava me perguntando o porquê do meu estranho caminho. lembrei que havia feito isso duas semanas atrás. me perguntei porquê denovo e lembrei que estava chovendo na quarta-feira retrasada.
porquês resolvidos, saio do metrô e sinto um baque fudido na minha visão daquela rua. era um sentimento estranho, próximo de um choque. a impressão de revisitar um lugar antigo.
lembrei-me que foi ali em setembro de 2002 que eu havia saído pela primeira vez do metrô. era a primeira vez que eu estava em são paulo. um pouco antes do anoitecer, são paulo cheio de buzinas, pixações, gente feia e uma grande massa cinzenta no céu. tudo isso sem eu ter a menor idéia de onde estava. foi alí, naquela hora, que notei que são paulo era o caos, mas eu estava maravilhado.
como parei ali? bem, havia ganho uma carona do morumbi até o santa cruz e tinha acertado com os pais do meu amigo curitibano que viria de táxi para a casa na qual eu estava hospedado no alto da lapa, mas sabia que era caro pra cacete. por isso resolvi tomar um metrô até a vila, para ali então tomar o taxi. tá certo, na verdade eu nem sabia o quão caro era, eu sabia que eu queria conhecer o metrô e andar um pouco sozinho por essa cidade.
no Metrô Santa Cruz, eu tinha encontrado minha primeira amiga paulistana, nicolle. lembro também dela me deixando na linha verde na estação ana rosa, enquanto eu descobria o significado de baldeação e exclamava que são paulo em baixo da terra era muito mais limpo e lindo! Não sabia o que era o Jabaquara e nem onde era a linha lilás, mas achava aqueles mapas lindos. olhava cada nome de estação com atenção. ao descer na vila madalena, saí do metro pela primeira entrada que pude, conhecendo aquele lugar cujo nome ainda iria me remeter a muito mais que uma novela.
mas agora eu estava ali naquela mesma vila dois anos depois. e não iria esticar o dedo pra táxi nenhum. já sei que aquilo lá é a heitor penteado no lado par e sei que a casa do pablo é logo ali do lado.
sei que devia parar um ônibus e perguntar se desce a pompéia inteira. sei aonde são pelo menos uns cinco sescs. sei onde é a esquina da ipiranga com a são joão. sei que to tentando a sorte nessa cidade, mas não sei ao certo o que é tentar a sorte, ainda mais nessa cidade. sequer sei se gosto dela.
era só atravessar uma faixa de pedestres logo na minha frente, mas instintivamente eu havia entrado dentro do metrô, descido a escada rolante e atravesseado por dentro dele.
neste processo, eu estava me perguntando o porquê do meu estranho caminho. lembrei que havia feito isso duas semanas atrás. me perguntei porquê denovo e lembrei que estava chovendo na quarta-feira retrasada.
porquês resolvidos, saio do metrô e sinto um baque fudido na minha visão daquela rua. era um sentimento estranho, próximo de um choque. a impressão de revisitar um lugar antigo.
lembrei-me que foi ali em setembro de 2002 que eu havia saído pela primeira vez do metrô. era a primeira vez que eu estava em são paulo. um pouco antes do anoitecer, são paulo cheio de buzinas, pixações, gente feia e uma grande massa cinzenta no céu. tudo isso sem eu ter a menor idéia de onde estava. foi alí, naquela hora, que notei que são paulo era o caos, mas eu estava maravilhado.
como parei ali? bem, havia ganho uma carona do morumbi até o santa cruz e tinha acertado com os pais do meu amigo curitibano que viria de táxi para a casa na qual eu estava hospedado no alto da lapa, mas sabia que era caro pra cacete. por isso resolvi tomar um metrô até a vila, para ali então tomar o taxi. tá certo, na verdade eu nem sabia o quão caro era, eu sabia que eu queria conhecer o metrô e andar um pouco sozinho por essa cidade.
no Metrô Santa Cruz, eu tinha encontrado minha primeira amiga paulistana, nicolle. lembro também dela me deixando na linha verde na estação ana rosa, enquanto eu descobria o significado de baldeação e exclamava que são paulo em baixo da terra era muito mais limpo e lindo! Não sabia o que era o Jabaquara e nem onde era a linha lilás, mas achava aqueles mapas lindos. olhava cada nome de estação com atenção. ao descer na vila madalena, saí do metro pela primeira entrada que pude, conhecendo aquele lugar cujo nome ainda iria me remeter a muito mais que uma novela.
mas agora eu estava ali naquela mesma vila dois anos depois. e não iria esticar o dedo pra táxi nenhum. já sei que aquilo lá é a heitor penteado no lado par e sei que a casa do pablo é logo ali do lado.
sei que devia parar um ônibus e perguntar se desce a pompéia inteira. sei aonde são pelo menos uns cinco sescs. sei onde é a esquina da ipiranga com a são joão. sei que to tentando a sorte nessa cidade, mas não sei ao certo o que é tentar a sorte, ainda mais nessa cidade. sequer sei se gosto dela.
Oct 2, 2006
acho legal, acho cafona, acho piegas
as vezes acho que fazer crítica cultural, pois mais divertido que seja, é inutil. porém na maioria do tempo eu acho que os fatos (?) são bem mais inuteis que as opiniões, logo, volto a achar a crítica util.
pras pessoas pras quais as opiniões são o que realmente interessa, entrem aqui.
o Metacritic tem tudo pra ser um site daqueles que todo mundo conhece menos eu, o que eu espero que não seja verdade. Afinal, ele é bom demais.
dividido por categorias, o que ele faz é copilar reviews de vários meios da coisa a ser analizada e fazer uma média da nota, mostrando aquilo que realmente tem sido agraciado pela mídia.
ele funciona como o Rotten Tomatoes, só que mais abrangente, pois pega até albuns e livros desde 2001.
por exemplo, o album novo do mastodon tem a nota média de 83. Isso mostra que ele realmente vem sendo elogiado, e não só por mim. Inclusive eu logo, logo faço um post tentando convencer você a escutá-lo.
bizarro também que a segundo maior nota desse ano é pruma coletânea da tropicália!!! ou, melhor dizendo, Tropicalia: a brazilian revolution in sound (uou!).
pras pessoas pras quais as opiniões são o que realmente interessa, entrem aqui.
o Metacritic tem tudo pra ser um site daqueles que todo mundo conhece menos eu, o que eu espero que não seja verdade. Afinal, ele é bom demais.
dividido por categorias, o que ele faz é copilar reviews de vários meios da coisa a ser analizada e fazer uma média da nota, mostrando aquilo que realmente tem sido agraciado pela mídia.
ele funciona como o Rotten Tomatoes, só que mais abrangente, pois pega até albuns e livros desde 2001.
por exemplo, o album novo do mastodon tem a nota média de 83. Isso mostra que ele realmente vem sendo elogiado, e não só por mim. Inclusive eu logo, logo faço um post tentando convencer você a escutá-lo.
bizarro também que a segundo maior nota desse ano é pruma coletânea da tropicália!!! ou, melhor dizendo, Tropicalia: a brazilian revolution in sound (uou!).
Oct 1, 2006
ratos no hangar
Você nota que tem algo de estranho nos seus relacionamentos pessoais quando você vai prum show do Ratos de Porão porque sua namorada queria muito. Note bem que é de estranho e não de errado. Ou seja, já entregando a bola no começo do review, o show foi bom. Surpreendentemente, é claro.
Com uma preguiça do inferno, cheguei ao hangar. A impressão que tive ao chegar naquele casa era que eu estava numa realidade paralela na minha adolescência. Explico: eu era banger. Assim, metaleiro. Camiseta do angra, manja? O pessoal das camisetas do black flag, a única que eu reconhecia das bandas de harcore na época, eram os outros. Eu não estava com uma mina quase-gótica no show do Dragonheart ou dum Nightwish cover, estava com uma garota que gostaria de bater cabeças e gosta de caixas marcando o tempo.
Cinco minutos depois de entrarmos já escutavamos o berro do João Gordo atrás da cortina e a parte mais esteriotipada do show: os berros de TRAIDOR pro membro da MTV e dj do d-edge.
Traidor esse que manda bem. Se movimenta o quanto sua gordura e a tal érnia de disco, que ele reclama o show inteiro, permitem. Já o Jão tem cara de ex-ecano, coisa que ele é. Meu veterano de 35º ano, confirmando que quem faz jornalismo não tem muito futuro. O baterista usava uma fitinha vermelha, que deixava-o com cara de baterista de hardrock farofa, e o baixista se mechia insamente. Magérrimo, parecia ter se injetado o quanto o gordo bebeu na vida.
Moshs, rodinhas e cabeças batendo o show inteiro, como previsto. O público, que devia ter uns 25 anos na média, tinha bastante energia. E era predominantemente masculino. Devia ter eu e mais três acompanhados. O povo berrava poucas músicas. Ninguém conhece tão bem as músicas deles assim.
Discursos comédia durante o show, estimulos ao voto nulo e piadinhas sobre a traição. Previsível, mas melhor que o que eu esperava. As músicas que flertam com o metal, chupinhando o slayer, são as mais decentes.
Na hora que eu cansava da bateira marcada o show acaba. Na hora certa. Show certeiro, noite recém começando e metrô pra casa, afinal os triplos xizes acabam o show antes da meia-noite. Wonderful.
Com uma preguiça do inferno, cheguei ao hangar. A impressão que tive ao chegar naquele casa era que eu estava numa realidade paralela na minha adolescência. Explico: eu era banger. Assim, metaleiro. Camiseta do angra, manja? O pessoal das camisetas do black flag, a única que eu reconhecia das bandas de harcore na época, eram os outros. Eu não estava com uma mina quase-gótica no show do Dragonheart ou dum Nightwish cover, estava com uma garota que gostaria de bater cabeças e gosta de caixas marcando o tempo.
Cinco minutos depois de entrarmos já escutavamos o berro do João Gordo atrás da cortina e a parte mais esteriotipada do show: os berros de TRAIDOR pro membro da MTV e dj do d-edge.
Traidor esse que manda bem. Se movimenta o quanto sua gordura e a tal érnia de disco, que ele reclama o show inteiro, permitem. Já o Jão tem cara de ex-ecano, coisa que ele é. Meu veterano de 35º ano, confirmando que quem faz jornalismo não tem muito futuro. O baterista usava uma fitinha vermelha, que deixava-o com cara de baterista de hardrock farofa, e o baixista se mechia insamente. Magérrimo, parecia ter se injetado o quanto o gordo bebeu na vida.
Moshs, rodinhas e cabeças batendo o show inteiro, como previsto. O público, que devia ter uns 25 anos na média, tinha bastante energia. E era predominantemente masculino. Devia ter eu e mais três acompanhados. O povo berrava poucas músicas. Ninguém conhece tão bem as músicas deles assim.
Discursos comédia durante o show, estimulos ao voto nulo e piadinhas sobre a traição. Previsível, mas melhor que o que eu esperava. As músicas que flertam com o metal, chupinhando o slayer, são as mais decentes.
Na hora que eu cansava da bateira marcada o show acaba. Na hora certa. Show certeiro, noite recém começando e metrô pra casa, afinal os triplos xizes acabam o show antes da meia-noite. Wonderful.
Sep 29, 2006
supersimples
assistir uma peça do maior dramaturgo do mundo de graça, ver a orquestra imperial por doze e cinquenta ou fazer um curso de fotografia por 18 reais por mês.
se você mora em são paulo sabe que tem coisas que só o sesc é capaz.
exemplo único como difusor cultural, o sesc sobrevive daqueles impostos que os microempresários acham abusivos, horríveis e gigantescos. muito simplificadamente, é isso.
talvez os impostos realmente o sejam. no rolê da adiministração sei que tem muita gente que aprende que não da pra ter microempresa sem sonegar. não entro nesse mérito, mas de qualquer forma está em votação um projeto para baixar os impostos para as micro e pequenas empresas, que já passou pelos deputados e agora vai pro senado. o foda é que nisso diminui muito a grana do sesc.
a solução? tão tentando entrar com uma emenda nesse rolo todo. o tal do projeto, chamado supersimples, continua ali. mas a parte dos impostos que ajudam o sesc continua lá. sem alterações.
para fazer pressão, o sesc tá fazendo um abaixo assinado, que tá rolando na internet e em todas as suas unidades. é uma ferramente de pressão política somente, sem valor legal nenhum, claro. mas é algo que eu creio que ajude. clica aqui. leva uns...30 segundos.
se você mora em são paulo sabe que tem coisas que só o sesc é capaz.
exemplo único como difusor cultural, o sesc sobrevive daqueles impostos que os microempresários acham abusivos, horríveis e gigantescos. muito simplificadamente, é isso.
talvez os impostos realmente o sejam. no rolê da adiministração sei que tem muita gente que aprende que não da pra ter microempresa sem sonegar. não entro nesse mérito, mas de qualquer forma está em votação um projeto para baixar os impostos para as micro e pequenas empresas, que já passou pelos deputados e agora vai pro senado. o foda é que nisso diminui muito a grana do sesc.
a solução? tão tentando entrar com uma emenda nesse rolo todo. o tal do projeto, chamado supersimples, continua ali. mas a parte dos impostos que ajudam o sesc continua lá. sem alterações.
para fazer pressão, o sesc tá fazendo um abaixo assinado, que tá rolando na internet e em todas as suas unidades. é uma ferramente de pressão política somente, sem valor legal nenhum, claro. mas é algo que eu creio que ajude. clica aqui. leva uns...30 segundos.
Sep 27, 2006
TOP 6 Logos do Google
Se você vive nesse mundo, você sabe que o google faz logos especiais em datas festivas. Se você me conhece, você sabe o pau que eu pago pro google.
Assim sendo, aí vai meu TOP 6 Logos do Google e aqui vaí a fonte disso.
6º PigeonRank
O google e suas piadas ruins.
5º Van Gogh
Van Gogh.
4º St. Patrick`s Day 2006
Talvez seja minha pira pelos St. Patick`s que botou isso aí. Mas eles conseguiram fazer o desse ano sem leprechauns, bem melhor e mais sutil.
3º Escher
A melhor das artísticas. A idéia de transformar os dois Os dessa forma foi genial.
Assim sendo, aí vai meu TOP 6 Logos do Google e aqui vaí a fonte disso.
6º PigeonRank
O google e suas piadas ruins.
5º Van Gogh
Van Gogh.
4º St. Patrick`s Day 2006
Talvez seja minha pira pelos St. Patick`s que botou isso aí. Mas eles conseguiram fazer o desse ano sem leprechauns, bem melhor e mais sutil.
3º Escher
A melhor das artísticas. A idéia de transformar os dois Os dessa forma foi genial.
2º Braille
Esse símbolo me leva a duas conclusões: que o google tem uma identidade visual boníssima e que eu preciso escrever meu nome em braille!!!
1º Google antes de ser Google
Designer são seres chatos quando o assunto é... design! Eles acreditam numa supremacia da prática deles em relação à todas as outras do mundo, dizendo que sem ela, nada funciona.
Pois bem. Esse é o logo do Google, logo depois que os engenheiros saíram de Stanford. Nessas hroas eu até acredito na supremacia do Design.
Esse símbolo me leva a duas conclusões: que o google tem uma identidade visual boníssima e que eu preciso escrever meu nome em braille!!!
1º Google antes de ser Google
Designer são seres chatos quando o assunto é... design! Eles acreditam numa supremacia da prática deles em relação à todas as outras do mundo, dizendo que sem ela, nada funciona.
Pois bem. Esse é o logo do Google, logo depois que os engenheiros saíram de Stanford. Nessas hroas eu até acredito na supremacia do Design.
reality show vegetariano
pela primeira vez na vida tive uma idéia de programa para vender para um tv: um reality show com vegetarianos.
o clique me deu com uma amiga minha, vegetariana, com fome num lugar em que só haviam esfihas de carne dum certo fast-food árabe-tupiniquim.
não consegui desenvolver essa idéia direito ainda, mas queria ver até que ponto alguém rejeita um pedaço de picanha.
sei que o mais true vegan deve ganhar. é o paradigma fundamental do meu programa.
um modo simples seria colocar todos numa casa em que só há comida com carne. quem resiste mais, ganha. mas isso possibilitaria alguém morrer sem comer, portanto, a formação de martires. não gosto deles. hipótese discartada.
mas aí gostei da idéia dum amigo meu, que não tem limite em sua imaginação grotesca: vegetarianos ninfomaniacos com mulheres usando biquinis feitos de carne na sua frente. quem comer o biquini primeiro, perde. ganha o que sobrar.
o clique me deu com uma amiga minha, vegetariana, com fome num lugar em que só haviam esfihas de carne dum certo fast-food árabe-tupiniquim.
não consegui desenvolver essa idéia direito ainda, mas queria ver até que ponto alguém rejeita um pedaço de picanha.
sei que o mais true vegan deve ganhar. é o paradigma fundamental do meu programa.
um modo simples seria colocar todos numa casa em que só há comida com carne. quem resiste mais, ganha. mas isso possibilitaria alguém morrer sem comer, portanto, a formação de martires. não gosto deles. hipótese discartada.
mas aí gostei da idéia dum amigo meu, que não tem limite em sua imaginação grotesca: vegetarianos ninfomaniacos com mulheres usando biquinis feitos de carne na sua frente. quem comer o biquini primeiro, perde. ganha o que sobrar.
falando com um amigo meu que passou o dia em uma crise ouvindo coisas da sua adolescência, lembrei de algo: o cd novo do iron maiden vazou na internet quase um mês atrás e eu ainda não ouvi ele.
eu não tento achar uma explicação para isso. só estou usando o blog para desabafar, como um piero de 14 anos faria. se bem que o piero de 14 anos já teria ouvido esse cd...
eu não tento achar uma explicação para isso. só estou usando o blog para desabafar, como um piero de 14 anos faria. se bem que o piero de 14 anos já teria ouvido esse cd...
Sep 22, 2006
TOP 4 Bandas nos Simpsons
Fazia tempo que eu não fazia um top, então aí vaí meu TOP 4 DE APARIÇÃO DE BANDAS NOS SIMPSONS.
4º The Smashing Pumpkins
Para a rara quantidade de pessoas que acha que o Lollapalooza deve ter sido melhor que Woodstock, o homerpalooza é um grande achado.
3º The Who
Townshead derrubando o muro com a sua giradinha de mão. Foda.
2º The White Stripes
Saíu recentemente nos eua, e claro que o youtube já nos deu de presente. Dá uma olhada.
1º Ramones
A frase do Burns no final mata qualquer outra apresentação.
4º The Smashing Pumpkins
Para a rara quantidade de pessoas que acha que o Lollapalooza deve ter sido melhor que Woodstock, o homerpalooza é um grande achado.
3º The Who
Townshead derrubando o muro com a sua giradinha de mão. Foda.
2º The White Stripes
Saíu recentemente nos eua, e claro que o youtube já nos deu de presente. Dá uma olhada.
1º Ramones
A frase do Burns no final mata qualquer outra apresentação.
Sep 21, 2006
descoberta inútil na wikipedia, nº1
era óbvio que eles existiam, mas eu ainda não havia pensado neles.
são os artigos de dias na wikipedia, que me fizeram descobrir hoje (gracias rubens).
neles há coisas importantes que aconteceram no dia, gente que nasceu, gente que morreu e seus feriados. só coisa legal, tipo descobrir que a papua nova-guiné ficou independente da Austrália em 16 de setembro de 1975!
tem até um calendário do lado, bem simpático, em que você navega pelos dias.
olha o hoje aqui: http://en.wikipedia.org/wiki/September_21 , que é até dia da paz.
e mais uma vez a wikipedia mostra seu potencial em sanar inutilmente o tédio da pós-modernidade.
são os artigos de dias na wikipedia, que me fizeram descobrir hoje (gracias rubens).
neles há coisas importantes que aconteceram no dia, gente que nasceu, gente que morreu e seus feriados. só coisa legal, tipo descobrir que a papua nova-guiné ficou independente da Austrália em 16 de setembro de 1975!
tem até um calendário do lado, bem simpático, em que você navega pelos dias.
olha o hoje aqui: http://en.wikipedia.org/wiki/September_21 , que é até dia da paz.
e mais uma vez a wikipedia mostra seu potencial em sanar inutilmente o tédio da pós-modernidade.
minha teoria conspiratória favorita
paul ter morrido? elvis ainda viver?? que astronautas ergueram as pirâmides??? ou que bush sabia dos ataques de onze de setembro????
não, minha teoria conspiratória favorita é outra, eu não acredito que o homem foi para a lua.
achava que talvez podia ser coisa da minha cabeça, mas daí vem uma notícia dessas, umas duas semanas atrás:
A Nasa informou nesta terça-feira que não sabe onde estão as fitas originais da primeira missão na Lua, nas quais está gravada a célebre frase do astronauta Neil Armstrong ("É um pequeno passo para o homem e um grande passo para a humanidade").
Porra, PERDER A FITA??? Isso é endossar qualquer teoria conspiratória relacionada a isso. Ninguém, nem mesmo eu que careço das palavras memória e organização dentre a minha lista de habilidades, seria capaz de perder uma fita dessa. Repito: ninguém perde uma fita dessas, no máximo um estagiário rouba, mas a essa altura ele já teria se vangloriado desse feito em algum lugar.
Isso só se soma a outras evidências da ida a lua não ter ocorrido, desconsiderando a da bandeira que chacoalha, pois não quero as explicações físicas.
Uma delas é que a lua realmente parece o atacama. Além disso, aquilo realmente parecia um filme do kubrick, só que mais sem graça e sem o peter sellers.
E por fim, a lua é longe pa caralho. Eu mal e mal consigo jogar um amendoim na minha boca, duvido que alguém conseguisse acertar um foguete na lua atirando dessa distância.
não, minha teoria conspiratória favorita é outra, eu não acredito que o homem foi para a lua.
achava que talvez podia ser coisa da minha cabeça, mas daí vem uma notícia dessas, umas duas semanas atrás:
A Nasa informou nesta terça-feira que não sabe onde estão as fitas originais da primeira missão na Lua, nas quais está gravada a célebre frase do astronauta Neil Armstrong ("É um pequeno passo para o homem e um grande passo para a humanidade").
Porra, PERDER A FITA??? Isso é endossar qualquer teoria conspiratória relacionada a isso. Ninguém, nem mesmo eu que careço das palavras memória e organização dentre a minha lista de habilidades, seria capaz de perder uma fita dessa. Repito: ninguém perde uma fita dessas, no máximo um estagiário rouba, mas a essa altura ele já teria se vangloriado desse feito em algum lugar.
Isso só se soma a outras evidências da ida a lua não ter ocorrido, desconsiderando a da bandeira que chacoalha, pois não quero as explicações físicas.
Uma delas é que a lua realmente parece o atacama. Além disso, aquilo realmente parecia um filme do kubrick, só que mais sem graça e sem o peter sellers.
E por fim, a lua é longe pa caralho. Eu mal e mal consigo jogar um amendoim na minha boca, duvido que alguém conseguisse acertar um foguete na lua atirando dessa distância.
Sep 20, 2006
post inevitável sobre música
pra quem não manja do esquema-pá "roquenroll de primeira da década de noventa" vai uma legenda: esse cara pagando um pau pro mars volta no começo do vídeo se chama zack de la rocha. era o frontman do rage against the machine, a banda mais empolgante que o mundo já viu e ouviu. ele está de molho desde 2000, fazendo uma aparição aqui ou ali, desde que saiu do ratm.
na segunda parte do vídeo, preste atenção no batera. ele se chama john theodore. ele saiu do mars volta e hoje está sem banda.
e daí?
bem, o último boato-que-eu-quero-muito-que-seja-verdade rolando na internet é que os dois, brothers de longa data, vão se juntar e formar uma nova banda. não tem como dar errado.
como todos os boatos-que-eu-queria-que-acontecessem-mas-não-podiam-ser-verdade do mundo da música vêm se tornarando verdadeiros ultimamente (max tocando com o igor, volta do smashing pumpkins), espero que este também seja, com todas minhas forças.
Sep 19, 2006
no primeiro tomo de o tempo e o vento, escrito pelo primeiro dos Veríssimos, rola um cerco num sobrado. um cítio padrão: ninguém entra, ninguém saí. nada entra, nada saí. dessa forma se vai muito tempo, que não lembro quanto era ao certo.
em certo momento o patriarca da família entra em desespero, pois acabou o tabaco, a comida e o mate.
achei exagerado o desespero do protagonista por causa do fim da Ilex paraguariensis na sua residência. achei que isso havia sido descrito somente por érico ser um gaucho-ufanista-tradicionalista-bairrista, se bem que só a palavra gaúcho já seria o suficiente para exprimir todas essas características.
mas quando domingo de manhã foi feita uma cuia de chimarrão com o resto do último pacote de erva-mate sulista da minha casa, senti desespero semelhante.
depois de tomar todos os dias o doce desse amargo [que] me faz bem, na minha frente vi o último purungo cheio. mas ao longe vi um longo mês longe do sul sem a dita erva-mate.
claro que essa dramatização acabou quando me dei conta que vivo num mundo globalizado. algumas horas depois me compraram mais erva na boca do truta diniz, vulgo Pão de Açucar, e agora tenho mais ela por uma semana.
em certo momento o patriarca da família entra em desespero, pois acabou o tabaco, a comida e o mate.
achei exagerado o desespero do protagonista por causa do fim da Ilex paraguariensis na sua residência. achei que isso havia sido descrito somente por érico ser um gaucho-ufanista-tradicionalista-bairrista, se bem que só a palavra gaúcho já seria o suficiente para exprimir todas essas características.
mas quando domingo de manhã foi feita uma cuia de chimarrão com o resto do último pacote de erva-mate sulista da minha casa, senti desespero semelhante.
depois de tomar todos os dias o doce desse amargo [que] me faz bem, na minha frente vi o último purungo cheio. mas ao longe vi um longo mês longe do sul sem a dita erva-mate.
claro que essa dramatização acabou quando me dei conta que vivo num mundo globalizado. algumas horas depois me compraram mais erva na boca do truta diniz, vulgo Pão de Açucar, e agora tenho mais ela por uma semana.
Sep 17, 2006
Foi meia-boca a festa, pá!
Dentro do Tom Brasil tudo ia ser caro. Como em todo show, era melhor comprar a água e o cachorro quente ali na frente da casa, na rua. Perae... mas onde estavam os ditos vendedores??? Não havia nenhum deles. Só tinha uma fileira de seguranças que impedia qualquer coisa desse tipo. Seguranças estes que nem faziam aquela revista/bulinação padrão de entrada de show.
Afinal, o público ali não era aquele perigoso como o que frequenta shows de rock e pode carregar um armamento pesado em baixo das suas camisetas pretas. Ali estava gente supimpa, que nem ia reclamar se não tivesse ônibus depois do show.
Gente supimpa que não tem senso estético nenhum. Gente balzakiana que lotava a barraquinha na entrada do show, comprando as camisetas mais feias que eu vi na minha vida. Me desculpem, mas sou mais as com o Eddie.
Lá dentro do show havia garçons, seguranças e uma mina que pediu para eu sentar, do contrário ela não conseguiria ver o show direito. Tadinha.
Chico Buarque entra no palco. Não imaginava que no mundo as pessoas berrassem tão alto. Nada mais justo, pois para mim aquele é uma das maiores mentes que o brasil já teve e uma das pernas mais desengonçadas, afinal ver ele andando é uma atração a parte.
Ali eu não segurava meu sorriso. Era um dos meus maiores ídolos na minha frente. Quando ele soltou a sua primeira frase, voltei a cantar, os zóio encheu de lágrima.
Chorei? Sem chance. O setlist não me deixou. Músicas desconhecidas de albuns anteriores intercaladas com músicas meia-bocas do último album. A culpa talvez esteja em mim, por não conhecer todos os b-sides dos seus 150 cds e ser sedento por hits, afinal na minha casa só tinha coletâneas.
No bis, a coisa fica como eu achei que ia ser o show inteiro. As mulheres com menos de 40 anos surgiram num piscar de olhos e ficaram lá na frente, finalmente de pé. Até que no segundo bis, enquanto ele tocava João e Maria, uma mulher invade o palco e é segurada por um cara engravatado quando estava a trinta centímetros do nada jovem buarque. Seu Chico manda o segurança soltar a dita cuja e dá um abraço na alegre moça. Aí já era. Outras quatro anarquizaram geral e inavadem o palco enquanto chico foge dele.
Desligam a luz na hora, uma cortina baixa e o show acaba.
Fudeu. Fim de papo.
Chico não se movimenta e nem se refere a platéia no show inteiro. No momento em que ele resolve mecher uma mão, as minas enlouquecem e desmaiam. Ele entra com o jogo ganho no palco de uma forma escrota. Para meu próprio consolo, prefiro acreditar que é esse o motivo que ele não toca suas maiores músicas. Se ele virasse pra frente e falasse hoje você é quem manda, falo tá falado já teríamos uns cinco infartos.
Enfim, vi o chico. Não foi ruim, foi bom. Mas foi decepcionante.
Novamente, uma coisa a menos para eu fazer na vida, mas nem fiquei tão contente. Minhas reclamações na volta do show deixavam as pessoas ao redor com uma cara estranha, afinal, é tabu de objeto falar mal do chico. Até pegar o ônibus, que ainda havia e estava vazio.
Afinal, o público ali não era aquele perigoso como o que frequenta shows de rock e pode carregar um armamento pesado em baixo das suas camisetas pretas. Ali estava gente supimpa, que nem ia reclamar se não tivesse ônibus depois do show.
Gente supimpa que não tem senso estético nenhum. Gente balzakiana que lotava a barraquinha na entrada do show, comprando as camisetas mais feias que eu vi na minha vida. Me desculpem, mas sou mais as com o Eddie.
Lá dentro do show havia garçons, seguranças e uma mina que pediu para eu sentar, do contrário ela não conseguiria ver o show direito. Tadinha.
Chico Buarque entra no palco. Não imaginava que no mundo as pessoas berrassem tão alto. Nada mais justo, pois para mim aquele é uma das maiores mentes que o brasil já teve e uma das pernas mais desengonçadas, afinal ver ele andando é uma atração a parte.
Ali eu não segurava meu sorriso. Era um dos meus maiores ídolos na minha frente. Quando ele soltou a sua primeira frase, voltei a cantar, os zóio encheu de lágrima.
Chorei? Sem chance. O setlist não me deixou. Músicas desconhecidas de albuns anteriores intercaladas com músicas meia-bocas do último album. A culpa talvez esteja em mim, por não conhecer todos os b-sides dos seus 150 cds e ser sedento por hits, afinal na minha casa só tinha coletâneas.
No bis, a coisa fica como eu achei que ia ser o show inteiro. As mulheres com menos de 40 anos surgiram num piscar de olhos e ficaram lá na frente, finalmente de pé. Até que no segundo bis, enquanto ele tocava João e Maria, uma mulher invade o palco e é segurada por um cara engravatado quando estava a trinta centímetros do nada jovem buarque. Seu Chico manda o segurança soltar a dita cuja e dá um abraço na alegre moça. Aí já era. Outras quatro anarquizaram geral e inavadem o palco enquanto chico foge dele.
Desligam a luz na hora, uma cortina baixa e o show acaba.
Fudeu. Fim de papo.
Chico não se movimenta e nem se refere a platéia no show inteiro. No momento em que ele resolve mecher uma mão, as minas enlouquecem e desmaiam. Ele entra com o jogo ganho no palco de uma forma escrota. Para meu próprio consolo, prefiro acreditar que é esse o motivo que ele não toca suas maiores músicas. Se ele virasse pra frente e falasse hoje você é quem manda, falo tá falado já teríamos uns cinco infartos.
Enfim, vi o chico. Não foi ruim, foi bom. Mas foi decepcionante.
Novamente, uma coisa a menos para eu fazer na vida, mas nem fiquei tão contente. Minhas reclamações na volta do show deixavam as pessoas ao redor com uma cara estranha, afinal, é tabu de objeto falar mal do chico. Até pegar o ônibus, que ainda havia e estava vazio.
Sep 15, 2006
The Song Doesn´t Remain the Same
as vezes meu gosto musical pode soar meio estranho. mas no topo da lista está o maior dos lugares comuns:
a melhor música da história para mim se chama Stairway to Heaven
tudo naquela música beira a perfeição. beira porque a letra não tem o menor sentido.
tirando a letra...bem, todos os timbres da bateria do maior dos johns são perfeitos, o solo mais lindo da história, a forma com que ela progride....
devido a tudo isso e muito mais, fazer cover dessa música é algo que muita gente tentou. afinal, você sabe que em toda rodinha em que haja seis cordas alguém vai tocar a introdução dela. coisa lazarenta, nunca vi uma versão que fosse boa. nem nas rodinhas, nem de banda de verdade.
mais foda que fazer um cover que preste dessa música é achar todos esses covers.
pois uma rádio britânica fez isso no seu blog. dá uma olhada nesse link:
http://blog.wfmu.org/freeform/2006/05/stairways_to_he.html
até agora são 101 deles. tudo em streaming pra ser ouvido alegremente.
juro que procuro uma versão boa dela lá, se achar, te aviso.
se tu achar, me avise.
a melhor música da história para mim se chama Stairway to Heaven
tudo naquela música beira a perfeição. beira porque a letra não tem o menor sentido.
tirando a letra...bem, todos os timbres da bateria do maior dos johns são perfeitos, o solo mais lindo da história, a forma com que ela progride....
devido a tudo isso e muito mais, fazer cover dessa música é algo que muita gente tentou. afinal, você sabe que em toda rodinha em que haja seis cordas alguém vai tocar a introdução dela. coisa lazarenta, nunca vi uma versão que fosse boa. nem nas rodinhas, nem de banda de verdade.
mais foda que fazer um cover que preste dessa música é achar todos esses covers.
pois uma rádio britânica fez isso no seu blog. dá uma olhada nesse link:
http://blog.wfmu.org/freeform/2006/05/stairways_to_he.html
até agora são 101 deles. tudo em streaming pra ser ouvido alegremente.
juro que procuro uma versão boa dela lá, se achar, te aviso.
se tu achar, me avise.
Sep 11, 2006
Ubiratan foi morto em seu apartamento, nos Jardins (região nobre na zona oeste da cidade), com um único tiro, que o atingiu debaixo do mamilo direito e saiu pelas costas.
Limpeza política exímia, invejável. A justiça não funciona, mas o karma é algo que deve existir sempre mesmo. É uma pena que ele só pode ser morto uma vez... cento e onze vezes seria melhor.
Desculpe se não fui politicamente correto o suficiente com isso, mas não dá pra ficar sem sorrir.
Limpeza política exímia, invejável. A justiça não funciona, mas o karma é algo que deve existir sempre mesmo. É uma pena que ele só pode ser morto uma vez... cento e onze vezes seria melhor.
Desculpe se não fui politicamente correto o suficiente com isso, mas não dá pra ficar sem sorrir.
Sep 4, 2006
Sep 3, 2006
Sep 2, 2006
Slayer!!!
Gritos em falsete, cabelos sujos, camisetas com pentagramas invertidos e cabeludos tomando vinho vagabundo esparramados em toda a calçada na Vila Olímpia. Nada de franjinhas, camisetas listradas e pessoas descoladas. Quase nenhum estudante de comunicação.
Pronto. Depois de um dia chuvoso no qual eu parei mais de duas horas e meia no trânsito, a chegada típica a um show de metal lavava minha alma.
Era noite de show do Slayer.
Tá certo, talvez não fosse tão igual aos outros show de metal. Algumas coisas eram bizarras, parecia que havia umas seis acadêmias de Vale-Tudo no lugar. Pessoas de cabelo raspado e tatuadas em todo o corpo que mediam três por três.
Ao entrar no Via Funchal, notei que lá dentro havia pessoas maiores ainda. E muitas delas. Olhando pro palco deu pra ver oito marshalls de cada lado e a "pequena" bateria de Dave Lombardo mais ao fundo, percebia-se que o tranco do show não ia ser leve.
Um cara ao meu lado, poeta bem fraco, berrava "isso vai ser sonho ou pesadelo, porra???" enquanto os outros mandavam o povo do camarote tomar no cu, depois do anúncio que a banda não quis que houvessem imagens no telão.
Nisso um jesus amputado é arriado no palco enquanto tom araya começava a girar seu cabelo loucamente. Junto com cabelo, a galera começava a girar... bastante.
Só notei os dois guitarristas no palco muito tempo depois. Eles ficavam no canto, sem luz, balançando a cabeça. Mas o que interessava era o meio do palco, claro. Todas as luzes estoravam ali em araya e lombardo, que realmente é um dos maiores bateristas que o mundo já viu. Bateria essa que tava FUDIDAMENTE alta. E nisso todo mundo girava...
A música??? Bem...com o povo daquele tamanho na rodinha você não vai parar pra cantar muito. Nem eles. Araya berrava e volta e meia se acompanhava. Você olha pra frente berra GOD HATE US AAAAAAAAAAAALL e gira. Agora, cantar...acho que não.
Raining Blood, a antepenúltima, e Angel of Death, a última, só serviram pra mostrar que ninguém canta nem as mais famosas. O povo só gira mais. Era um show do Slayer. Curtíssimo e maravilhoso, uma coisa a menos para eu fazer na minha vida.
Pronto. Depois de um dia chuvoso no qual eu parei mais de duas horas e meia no trânsito, a chegada típica a um show de metal lavava minha alma.
Era noite de show do Slayer.
Tá certo, talvez não fosse tão igual aos outros show de metal. Algumas coisas eram bizarras, parecia que havia umas seis acadêmias de Vale-Tudo no lugar. Pessoas de cabelo raspado e tatuadas em todo o corpo que mediam três por três.
Ao entrar no Via Funchal, notei que lá dentro havia pessoas maiores ainda. E muitas delas. Olhando pro palco deu pra ver oito marshalls de cada lado e a "pequena" bateria de Dave Lombardo mais ao fundo, percebia-se que o tranco do show não ia ser leve.
Um cara ao meu lado, poeta bem fraco, berrava "isso vai ser sonho ou pesadelo, porra???" enquanto os outros mandavam o povo do camarote tomar no cu, depois do anúncio que a banda não quis que houvessem imagens no telão.
Nisso um jesus amputado é arriado no palco enquanto tom araya começava a girar seu cabelo loucamente. Junto com cabelo, a galera começava a girar... bastante.
Só notei os dois guitarristas no palco muito tempo depois. Eles ficavam no canto, sem luz, balançando a cabeça. Mas o que interessava era o meio do palco, claro. Todas as luzes estoravam ali em araya e lombardo, que realmente é um dos maiores bateristas que o mundo já viu. Bateria essa que tava FUDIDAMENTE alta. E nisso todo mundo girava...
A música??? Bem...com o povo daquele tamanho na rodinha você não vai parar pra cantar muito. Nem eles. Araya berrava e volta e meia se acompanhava. Você olha pra frente berra GOD HATE US AAAAAAAAAAAALL e gira. Agora, cantar...acho que não.
Raining Blood, a antepenúltima, e Angel of Death, a última, só serviram pra mostrar que ninguém canta nem as mais famosas. O povo só gira mais. Era um show do Slayer. Curtíssimo e maravilhoso, uma coisa a menos para eu fazer na minha vida.
Aug 31, 2006
Depois de uma conversa com um amigo meu e uma introdução dum livro da Sontag, notei que algo faltava para meu blog ser uma coisa pseudo-intelectual que se prese...
uma citação do Oscar Wilde no original, claro.
It is only shallow people who do not judge by appearances. The true mystery of the world is the visible, not the invisible.
uma citação do Oscar Wilde no original, claro.
It is only shallow people who do not judge by appearances. The true mystery of the world is the visible, not the invisible.
Aug 27, 2006
Metabloguístico
Arrumei umas coisinhas no meu blog. Olhe pra direita.
Viste?
Primeiramente, me mapeei online pra quem possa interessar. Coloquei quatro coisas:
- Meu profile do Orkut, meio bem óbvio.
- Meu profile do myspace, que eu nunca usei. Mas lembrei que eu tinha um para logar no site quando o conteúdo é exclusivo. decidir deixar ali, pode ter alguma utilidade. até hoje não foi pra frente aqui por essas bandas, mas vai que um dia pega.
- Meu Flickr. Esse eu uso constantemente. Entre lá volta e meia e me diga que achaste das fotos.
-Meu last.fm. O do post anterior. Retirei os charts que tinham do lado e coloquei só o link. Mais bonito e menos...opressivo.
Meu fotolog ta mortérrimo, não valia por ali. Se quiser, pelo aspecto histórico/museológico/sarrístico da coisa, clica aqui e dá uma olhada.
Segundamente, links de blogs.
Ali tem um entulhado de blog de amigos, que em sua grande maioria merecem uma visitada. A maioria tem atualização constante, alguns tão meio abandonados, né rubens?
Omiti uns mortos, tipo o fominhas. que era fodasso. odeio abandono de blogs bons.
Se mais amigos, frequentadores e anônimos tiver um blog, berra ae!
Depois, outros diversos blogs que eu frequento, vou mudando eles de tempos em tempos, de três em três, pra não encher o saco. De começo, um corporativo fudido, um de cartunista fudido e um de variado fudido.
Terceiramente, pra ajudar o pessoal mais preguiçoso e esperto, fiz um link mais prático pro rss do meu blog.
Enjoy it!
=)
Viste?
Primeiramente, me mapeei online pra quem possa interessar. Coloquei quatro coisas:
- Meu profile do Orkut, meio bem óbvio.
- Meu profile do myspace, que eu nunca usei. Mas lembrei que eu tinha um para logar no site quando o conteúdo é exclusivo. decidir deixar ali, pode ter alguma utilidade. até hoje não foi pra frente aqui por essas bandas, mas vai que um dia pega.
- Meu Flickr. Esse eu uso constantemente. Entre lá volta e meia e me diga que achaste das fotos.
-Meu last.fm. O do post anterior. Retirei os charts que tinham do lado e coloquei só o link. Mais bonito e menos...opressivo.
Meu fotolog ta mortérrimo, não valia por ali. Se quiser, pelo aspecto histórico/museológico/sarrístico da coisa, clica aqui e dá uma olhada.
Segundamente, links de blogs.
Ali tem um entulhado de blog de amigos, que em sua grande maioria merecem uma visitada. A maioria tem atualização constante, alguns tão meio abandonados, né rubens?
Omiti uns mortos, tipo o fominhas. que era fodasso. odeio abandono de blogs bons.
Se mais amigos, frequentadores e anônimos tiver um blog, berra ae!
Depois, outros diversos blogs que eu frequento, vou mudando eles de tempos em tempos, de três em três, pra não encher o saco. De começo, um corporativo fudido, um de cartunista fudido e um de variado fudido.
Terceiramente, pra ajudar o pessoal mais preguiçoso e esperto, fiz um link mais prático pro rss do meu blog.
Enjoy it!
=)
Aug 22, 2006
Google Music Trends
O google sempre faz coisas do demônio, mas eu não canso de me assustar com elas. A nova da semana passada é o Google Music Trends.
Agora, eu explico ela.
Dia 16 saiu uma nova versão do Gtalk. Nela surgiram novos recursos. entre eles um de recado de voz, tipo uma secretária eletrônica pra quando a pessoa entrar online. também agora há um esquema pra compartilhar arquivos, tipo o do messenger.
agora a parte divertida da coisa:
no novo gtalk você pode mostrar a música que você está ouvindo no lado do nick.
tipo o msn? Claro que não.
é obvio que o google não deixaria você dar uma informação sem que eles usassem ela. Eles usam isso para estatísticas globais, por exemplo as músicas mais ouvidas pelos usuários. você também pode clicar numa música e descobrir onde ela é vendida, etc etc. isso é o Google Music Trends.
Como toda idéia do google ela parece ter sido roubada de algum lugar. até na interface o tal music trends parece com o last.fm, que nunca virou hype de verdade no brasil. uma pena, pois ele é muito legal.
o last.fm tem algumas muitas vantagens. como as estatísticas pessoais e os artistas relacionados. mas seus os seus global charts são iguais aos do google.
o que parece ser a grande vantagem do gtalk é a praticidade. e se não for tão lento como o last.fm, ganha mais pontos.
sugiro os dois pra todo mundo. o last.fm pela minha própria prática, o music trends pela marca... é do google.
Agora, eu explico ela.
Dia 16 saiu uma nova versão do Gtalk. Nela surgiram novos recursos. entre eles um de recado de voz, tipo uma secretária eletrônica pra quando a pessoa entrar online. também agora há um esquema pra compartilhar arquivos, tipo o do messenger.
agora a parte divertida da coisa:
no novo gtalk você pode mostrar a música que você está ouvindo no lado do nick.
tipo o msn? Claro que não.
é obvio que o google não deixaria você dar uma informação sem que eles usassem ela. Eles usam isso para estatísticas globais, por exemplo as músicas mais ouvidas pelos usuários. você também pode clicar numa música e descobrir onde ela é vendida, etc etc. isso é o Google Music Trends.
Como toda idéia do google ela parece ter sido roubada de algum lugar. até na interface o tal music trends parece com o last.fm, que nunca virou hype de verdade no brasil. uma pena, pois ele é muito legal.
o last.fm tem algumas muitas vantagens. como as estatísticas pessoais e os artistas relacionados. mas seus os seus global charts são iguais aos do google.
o que parece ser a grande vantagem do gtalk é a praticidade. e se não for tão lento como o last.fm, ganha mais pontos.
sugiro os dois pra todo mundo. o last.fm pela minha própria prática, o music trends pela marca... é do google.
Aug 21, 2006
Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos!
Tu já deve te visto a frase do título. Manja? Palíndromo? Você lê de trás pra frente e a coisa fica igualzinha. Numa simetria perfeita.
Uma frase. Apesar de divertido não é nada de muito incrível. tem até em esperanto, tipo assim:
En ebulo virino malamegas. Unuiĝu Kipro, korpiku ĝi unusage malamon, iri volu bene!
Um cara como eu você, perdendo uns meses de vida, deve conseguir fazer um troço desses.
Mas além dessas pessoas que agente conhece normalmente, os tais caras-como-eu-e-você, têm uns trutas noutro nível, ignoranetes. também conhecidos como aqueles-que-não-sabem-brincar.
Um deles é Georges Perec.
Escritor contemporâneo, francês, amiguinho do Calvino. O cara escreveu um livro sem a letra E uma vez. No campo dos palíndromos ele fez o maior do mundo. para melhor desfrutá-lo, digo que o eixo de simetria são os três pontos.
do diabo isso.
Trace l'inégal palindrome. Neige. Bagatelle, dira Hercule. Le brut repentir, cet écrit né Perec. L'arc lu pèse trop, lis à vice-versa.
Perte. Cerise d'une vérité banale, le Malstrom, Alep, mort édulcoré, crêpe porté de ce désir brisé d'un iota. Livre si aboli, tes sacres ont éreinté, cor cruel, nos albatros. Etre las, autel bâti, miette vice-versa du jeu que fit, nacré, médical, le sélénite relaps, ellipsoïdal.
Ivre il bat, la turbine bat, l'isolé me ravale: le verre si obéi du Pernod -- eh, port su ! -- obsédante sonate teintée d'ivresse.
Ce rêve se mit -- peste ! -- à blaguer. Beh ! L'art sec n'a si peu qu'algèbre s'élabore de l'or évalué. Idiome étiré, hésite, bâtard replié, l'os nu. Si, à la gêne sècrete-- verbe nul à l'instar de cinq occis--, rets amincis, drailles inégales, il, avatar espacé, caresse ce noir Belzebuth, ô il offensé, tire !
L'écho fit (à désert): Salut, sang, robe et été.
Fièvres.
Adam, rauque; il écrit: Abrupt ogre, eh, cercueil, l'avenir tu, effilé, genial à la rue (murmure sud eu ne tire vaseline séparée; l'épeire gelée rode: Hep, mortel ?) lia ta balafre native.
Litige. Regagner (et ne m'...).
Ressac. Il frémit, se sape, na ! Eh, cavale! Timide, il nia ce sursaut.
Hasard repu, tel, le magicien à morte me lit. Un ignare le rapsode, lacs ému, mixa, mêla:
Hep, Oceano Nox, ô, béchamel azur ! Éjaculer ! Topaze !
Le cèdre, malabar faible, Arsinoë le macule, mante ivre, glauque, pis, l'air atone (sic). Art sournois: si, médicinale, l'autre glace (Melba ?) l'un ? N'alertai ni pollen (retêter: gercé, repu, denté...) ni tobacco.
Tu, désir, brio rimé, eh, prolixe nécrophore, tu ferres l'avenir velu, ocre, cromant-né ?
Rage, l'ara. Veuglaire. Sedan, tes elzévirs t'obsèdent. Romain ? Exact. Et Nemrod selle ses Samson !
Et nier téocalli ?
Cave canem (car ce nu trop minois -- rembuscade d'éruptives à babil -- admonesta, fil accru, Têtebleu ! qu'Ariane évitât net.
Attention, ébénier factice, ressorti du réel. Ci-git. Alpaga, gnôme, le héros se lamente, trompé, chocolat: ce laid totem, ord, nil aplati, rituel biscornu; ce sacré bédeau (quel bât ce Jésus!). Palace piégé, Torpédo drue si à fellah tôt ne peut ni le Big à ruer bezef.
L'eugéniste en rut consuma d'art son épi d'éolienne ici rot (eh... rut ?). Toi, d'idem gin, élèvera, élu, bifocal, l'ithos et notre pathos à la hauteur de sec salamalec ?
Élucider. Ion éclaté: Elle ? Tenu. Etna but (item mal famé), degré vide, julep: macédoine d'axiomes, sac semé d'École, véniel, ah, le verbe enivré (ne sucer ni arreter, eh ça jamais !) lu n'abolira le hasard ?
Nu, ottoman à écho, l'art su, oh, tara zéro, belle Deborah, ô, sacre ! Pute, vertubleu, qualité si vertu à la part tarifé (décalitres ?) et nul n'a lu trop s'il séria de ce basilic Iseut.
Il à prié bonzes, Samaritain, Tora, vilains monstres (idolâtre DNA en sus) rêvés, évaporés:
Arbalète (bètes) en noce du Tell ivre-mort, émeri tu: O, trapu à elfe, il lie l'os, il lia jérémiade lucide. Petard! Rate ta reinette, bigleur cruel, non à ce lot ! Si, farcis-toi dito le coeur !
Lied à monstre velu, ange ni bête, sec à pseudo délire: Tsarine (sellée, là), Cid, Arétin, abruti de Ninive, Déjanire. . .
Le Phenix, eve de sables, écarté, ne peut égarer racines radiales en mana: l'Oubli, fétiche en argile.
Foudre.
Prix: Ile de la Gorgone en roc, et, ô, Licorne écartelée,
Sirène, rumb à bannir à ma (Red n'osa) niére de mimosa:
Paysage d'Ourcq ocre sous ive d'écale;
Volcan. Roc: tarot célé du Père.
Livres.
Silène bavard, replié sur sa nullité (nu à je) belge: ipséité banale. L' (eh, ça !) hydromel à ri, psaltérion. Errée Lorelei...
Fi ! Marmelade déviré d'Aladine. D'or, Noël: crèche (l'an ici taverne gelée dès bol...) à santon givré, fi !, culé de l'âne vairon.
Lapalisse élu, gnoses sans orgueil (écru, sale, sec). Saluts: angiome. T'es si crâneur !
. . .
Rue. Narcisse ! Témoignas-tu ! l'ascèse, là, sur ce lieu gros, nasses ongulées...
S'il a pal, noria vénale de Lucifer, vignot nasal (obsédée, le genre vaticinal), eh, Cercle, on rode, nid à la dérive, Dèdale (M. . . !) ramifié ?
Le rôle erre, noir, et la spirale mord, y hache l'élan abêti: Espiègle (béjaune) Till: un as rusé.
Il perdra. Va bene.
Lis, servile repu d'électorat, cornac, Lovelace. De visu, oser ?
Coq cru, ô, Degas, y'a pas, ô mime, de rein à sonder: à marin nabab, murène risée.
Le trace en roc, ilote cornéen.
O, grog, ale d'elixir perdu, ô, feligrane! Eh, cité, fil bu !
ô ! l'anamnèse, lai d'arsenic, arrérage tué, pénétra ce sel-base de Vexin. Eh, pèlerin à (Je: devin inédit) urbanité radicale (elle s'en ira...), stérile, dodu.
Espaces (été biné ? gnaule ?) verts.
Nomade, il rue, ocelot. Idiot-sic rafistolé: canon ! Leur cruel gibet te niera, têtard raté, pédicule d'aimé rejailli.
Soleil lie, fléau, partout ire (Métro, Mer, Ville...) tu déconnes. Été: bètel à brasero. Pavese versus Neandertal ! O, diserts noms ni à Livarot ni à Tir ! Amassez.
N'obéir.
Pali, tu es ici: lis abécédaires, lis portulan: l'un te sert-il ? à ce défi rattrapa l'autre ? Vise-t-il auquel but rêvé tu perças ?
Oh, arobe d'ellébore, Zarathoustra! L'ohcéan à mot (Toundra ? Sahel ?) à ri: Lob à nul si à ma jachère, terrain récusé, nervi, née brève l'haleine véloce de mes casse-moix à (Déni, ô !) décampé.
Lu, je diverge de ma flamme titubante: une telle (étal, ce noir édicule cela mal) ascèse drue tua, ha, l'As.
Oh, taper ! Tontes ! Oh, tillac, ô, fibule à reve l'Énigme (d'idiot tu) rhétoricienne.
Il, Oedipe, Nostradamus nocturne et, si né Guelfe, zébreur à Gibelin tué (pentothal ?), le faiseur d'ode protège.
Ipéca...: lapsus.
Eject à bleu qu'aède berça sec. Un roc si bleu ! Tir. ital.: palindrome tôt dialectal. Oc ? Oh, cep mort et né, mal essoré, hélé. Mon gag aplati gicle. Érudit rossérecit, ça freine, benoit, net.
Ta tentative en air auquel bète, turc, califat se (nom d'Ali-Baba !) sévit, pure de -- d'ac ? -- submersion importune, crac, menace, vacilla, co-étreinte...
Nos masses, elles dorment ? Etc... Axé ni à mort-né des bots. Rivez ! Les Etna de Serial-Guevara l'égarent. N'amorcer coulevrine.
Valser. Refuter.
Oh, porc en exil (Orphée), miroir brisé du toc cabotin et né du Perec: Regret éternel. L'opiniâtre. L'annu- lable.
Mec, Alger tua l'élan ici démission. Ru ostracisé, notarial, si peu qu'Alger, Viet-Nam (élu caméléon !), Israël, Biafra, bal à merde: celez, apôtre Luc à Jéruzalem, ah ce boxon! On à écopé, ha, le maximum
Escale d'os, pare le rang inutile. Métromane ici gamelle, tu perdras. Ah, tu as rusé! Cain! Lied imité la vache (à ne pas estimer) (flic assermenté, rengagé) régit.
Il évita, nerf à la bataille trompé.
Hé, dorée, l'Égérie pelée rape, sénile, sa vérité nue du sérum: rumeur à la laine, gel, if, feutrine, val, lieu-créche, ergot, pur, Bâtir ce lieu qu'Armada serve: if étété, éborgnas-tu l'astre sédatif ?
Oh, célérités ! Nef ! Folie ! Oh, tubez ! Le brio ne cessera, ce cap sera ta valise; l'âge: ni sel-liard (sic) ni master-(sic)-coq, ni cédrats, ni la lune brève. Tercé, sénégalais, un soleil perdra ta bétise héritée (Moi-Dieu, la vérole!)
Déroba le serbe glauque, pis, ancestral, hébreu (Galba et Septime-Sévère). Cesser, vidé et nié. Tetanos. Etna dès boustrophédon répudié. Boiser. Révèle l'avare mélo, s'il t'a béni, brutal tablier vil. Adios. Pilles, pale rétine, le sel, l'acide mercanti. Feu que Judas rêve, civette imitable, tu as alerté, sort à blason, leur croc. Et nier et n'oser. Casse-t-il, ô, baiser vil ? à toi, nu désir brisé, décédé, trope percé, roc lu. Détrompe la. Morts: l'Ame, l'Élan abêti, revenu. Désire ce trépas rêvé: Ci va ! S'il porte, sépulcral, ce repentir, cet écrit ne perturbe le lucre: Haridelle, ta gabegie ne mord ni la plage ni l'écart.
Uma frase. Apesar de divertido não é nada de muito incrível. tem até em esperanto, tipo assim:
En ebulo virino malamegas. Unuiĝu Kipro, korpiku ĝi unusage malamon, iri volu bene!
Um cara como eu você, perdendo uns meses de vida, deve conseguir fazer um troço desses.
Mas além dessas pessoas que agente conhece normalmente, os tais caras-como-eu-e-você, têm uns trutas noutro nível, ignoranetes. também conhecidos como aqueles-que-não-sabem-brincar.
Um deles é Georges Perec.
Escritor contemporâneo, francês, amiguinho do Calvino. O cara escreveu um livro sem a letra E uma vez. No campo dos palíndromos ele fez o maior do mundo. para melhor desfrutá-lo, digo que o eixo de simetria são os três pontos.
do diabo isso.
Trace l'inégal palindrome. Neige. Bagatelle, dira Hercule. Le brut repentir, cet écrit né Perec. L'arc lu pèse trop, lis à vice-versa.
Perte. Cerise d'une vérité banale, le Malstrom, Alep, mort édulcoré, crêpe porté de ce désir brisé d'un iota. Livre si aboli, tes sacres ont éreinté, cor cruel, nos albatros. Etre las, autel bâti, miette vice-versa du jeu que fit, nacré, médical, le sélénite relaps, ellipsoïdal.
Ivre il bat, la turbine bat, l'isolé me ravale: le verre si obéi du Pernod -- eh, port su ! -- obsédante sonate teintée d'ivresse.
Ce rêve se mit -- peste ! -- à blaguer. Beh ! L'art sec n'a si peu qu'algèbre s'élabore de l'or évalué. Idiome étiré, hésite, bâtard replié, l'os nu. Si, à la gêne sècrete-- verbe nul à l'instar de cinq occis--, rets amincis, drailles inégales, il, avatar espacé, caresse ce noir Belzebuth, ô il offensé, tire !
L'écho fit (à désert): Salut, sang, robe et été.
Fièvres.
Adam, rauque; il écrit: Abrupt ogre, eh, cercueil, l'avenir tu, effilé, genial à la rue (murmure sud eu ne tire vaseline séparée; l'épeire gelée rode: Hep, mortel ?) lia ta balafre native.
Litige. Regagner (et ne m'...).
Ressac. Il frémit, se sape, na ! Eh, cavale! Timide, il nia ce sursaut.
Hasard repu, tel, le magicien à morte me lit. Un ignare le rapsode, lacs ému, mixa, mêla:
Hep, Oceano Nox, ô, béchamel azur ! Éjaculer ! Topaze !
Le cèdre, malabar faible, Arsinoë le macule, mante ivre, glauque, pis, l'air atone (sic). Art sournois: si, médicinale, l'autre glace (Melba ?) l'un ? N'alertai ni pollen (retêter: gercé, repu, denté...) ni tobacco.
Tu, désir, brio rimé, eh, prolixe nécrophore, tu ferres l'avenir velu, ocre, cromant-né ?
Rage, l'ara. Veuglaire. Sedan, tes elzévirs t'obsèdent. Romain ? Exact. Et Nemrod selle ses Samson !
Et nier téocalli ?
Cave canem (car ce nu trop minois -- rembuscade d'éruptives à babil -- admonesta, fil accru, Têtebleu ! qu'Ariane évitât net.
Attention, ébénier factice, ressorti du réel. Ci-git. Alpaga, gnôme, le héros se lamente, trompé, chocolat: ce laid totem, ord, nil aplati, rituel biscornu; ce sacré bédeau (quel bât ce Jésus!). Palace piégé, Torpédo drue si à fellah tôt ne peut ni le Big à ruer bezef.
L'eugéniste en rut consuma d'art son épi d'éolienne ici rot (eh... rut ?). Toi, d'idem gin, élèvera, élu, bifocal, l'ithos et notre pathos à la hauteur de sec salamalec ?
Élucider. Ion éclaté: Elle ? Tenu. Etna but (item mal famé), degré vide, julep: macédoine d'axiomes, sac semé d'École, véniel, ah, le verbe enivré (ne sucer ni arreter, eh ça jamais !) lu n'abolira le hasard ?
Nu, ottoman à écho, l'art su, oh, tara zéro, belle Deborah, ô, sacre ! Pute, vertubleu, qualité si vertu à la part tarifé (décalitres ?) et nul n'a lu trop s'il séria de ce basilic Iseut.
Il à prié bonzes, Samaritain, Tora, vilains monstres (idolâtre DNA en sus) rêvés, évaporés:
Arbalète (bètes) en noce du Tell ivre-mort, émeri tu: O, trapu à elfe, il lie l'os, il lia jérémiade lucide. Petard! Rate ta reinette, bigleur cruel, non à ce lot ! Si, farcis-toi dito le coeur !
Lied à monstre velu, ange ni bête, sec à pseudo délire: Tsarine (sellée, là), Cid, Arétin, abruti de Ninive, Déjanire. . .
Le Phenix, eve de sables, écarté, ne peut égarer racines radiales en mana: l'Oubli, fétiche en argile.
Foudre.
Prix: Ile de la Gorgone en roc, et, ô, Licorne écartelée,
Sirène, rumb à bannir à ma (Red n'osa) niére de mimosa:
Paysage d'Ourcq ocre sous ive d'écale;
Volcan. Roc: tarot célé du Père.
Livres.
Silène bavard, replié sur sa nullité (nu à je) belge: ipséité banale. L' (eh, ça !) hydromel à ri, psaltérion. Errée Lorelei...
Fi ! Marmelade déviré d'Aladine. D'or, Noël: crèche (l'an ici taverne gelée dès bol...) à santon givré, fi !, culé de l'âne vairon.
Lapalisse élu, gnoses sans orgueil (écru, sale, sec). Saluts: angiome. T'es si crâneur !
. . .
Rue. Narcisse ! Témoignas-tu ! l'ascèse, là, sur ce lieu gros, nasses ongulées...
S'il a pal, noria vénale de Lucifer, vignot nasal (obsédée, le genre vaticinal), eh, Cercle, on rode, nid à la dérive, Dèdale (M. . . !) ramifié ?
Le rôle erre, noir, et la spirale mord, y hache l'élan abêti: Espiègle (béjaune) Till: un as rusé.
Il perdra. Va bene.
Lis, servile repu d'électorat, cornac, Lovelace. De visu, oser ?
Coq cru, ô, Degas, y'a pas, ô mime, de rein à sonder: à marin nabab, murène risée.
Le trace en roc, ilote cornéen.
O, grog, ale d'elixir perdu, ô, feligrane! Eh, cité, fil bu !
ô ! l'anamnèse, lai d'arsenic, arrérage tué, pénétra ce sel-base de Vexin. Eh, pèlerin à (Je: devin inédit) urbanité radicale (elle s'en ira...), stérile, dodu.
Espaces (été biné ? gnaule ?) verts.
Nomade, il rue, ocelot. Idiot-sic rafistolé: canon ! Leur cruel gibet te niera, têtard raté, pédicule d'aimé rejailli.
Soleil lie, fléau, partout ire (Métro, Mer, Ville...) tu déconnes. Été: bètel à brasero. Pavese versus Neandertal ! O, diserts noms ni à Livarot ni à Tir ! Amassez.
N'obéir.
Pali, tu es ici: lis abécédaires, lis portulan: l'un te sert-il ? à ce défi rattrapa l'autre ? Vise-t-il auquel but rêvé tu perças ?
Oh, arobe d'ellébore, Zarathoustra! L'ohcéan à mot (Toundra ? Sahel ?) à ri: Lob à nul si à ma jachère, terrain récusé, nervi, née brève l'haleine véloce de mes casse-moix à (Déni, ô !) décampé.
Lu, je diverge de ma flamme titubante: une telle (étal, ce noir édicule cela mal) ascèse drue tua, ha, l'As.
Oh, taper ! Tontes ! Oh, tillac, ô, fibule à reve l'Énigme (d'idiot tu) rhétoricienne.
Il, Oedipe, Nostradamus nocturne et, si né Guelfe, zébreur à Gibelin tué (pentothal ?), le faiseur d'ode protège.
Ipéca...: lapsus.
Eject à bleu qu'aède berça sec. Un roc si bleu ! Tir. ital.: palindrome tôt dialectal. Oc ? Oh, cep mort et né, mal essoré, hélé. Mon gag aplati gicle. Érudit rossérecit, ça freine, benoit, net.
Ta tentative en air auquel bète, turc, califat se (nom d'Ali-Baba !) sévit, pure de -- d'ac ? -- submersion importune, crac, menace, vacilla, co-étreinte...
Nos masses, elles dorment ? Etc... Axé ni à mort-né des bots. Rivez ! Les Etna de Serial-Guevara l'égarent. N'amorcer coulevrine.
Valser. Refuter.
Oh, porc en exil (Orphée), miroir brisé du toc cabotin et né du Perec: Regret éternel. L'opiniâtre. L'annu- lable.
Mec, Alger tua l'élan ici démission. Ru ostracisé, notarial, si peu qu'Alger, Viet-Nam (élu caméléon !), Israël, Biafra, bal à merde: celez, apôtre Luc à Jéruzalem, ah ce boxon! On à écopé, ha, le maximum
Escale d'os, pare le rang inutile. Métromane ici gamelle, tu perdras. Ah, tu as rusé! Cain! Lied imité la vache (à ne pas estimer) (flic assermenté, rengagé) régit.
Il évita, nerf à la bataille trompé.
Hé, dorée, l'Égérie pelée rape, sénile, sa vérité nue du sérum: rumeur à la laine, gel, if, feutrine, val, lieu-créche, ergot, pur, Bâtir ce lieu qu'Armada serve: if étété, éborgnas-tu l'astre sédatif ?
Oh, célérités ! Nef ! Folie ! Oh, tubez ! Le brio ne cessera, ce cap sera ta valise; l'âge: ni sel-liard (sic) ni master-(sic)-coq, ni cédrats, ni la lune brève. Tercé, sénégalais, un soleil perdra ta bétise héritée (Moi-Dieu, la vérole!)
Déroba le serbe glauque, pis, ancestral, hébreu (Galba et Septime-Sévère). Cesser, vidé et nié. Tetanos. Etna dès boustrophédon répudié. Boiser. Révèle l'avare mélo, s'il t'a béni, brutal tablier vil. Adios. Pilles, pale rétine, le sel, l'acide mercanti. Feu que Judas rêve, civette imitable, tu as alerté, sort à blason, leur croc. Et nier et n'oser. Casse-t-il, ô, baiser vil ? à toi, nu désir brisé, décédé, trope percé, roc lu. Détrompe la. Morts: l'Ame, l'Élan abêti, revenu. Désire ce trépas rêvé: Ci va ! S'il porte, sépulcral, ce repentir, cet écrit ne perturbe le lucre: Haridelle, ta gabegie ne mord ni la plage ni l'écart.
John & John
Da série constações inúteis tiradas de estátisticas do orkut.
foi utilizada uma metodologia para comparação de comunidades sobre ínidividuos cujo primeiro nome é John.
a comunidade ohn Frusciante tem 7020 membros, sendo que nenhum é amigo meu. a não ser que eu me considere meu amigo, claro.
a comunidade ohn Scatman tem 1986 membors, sendo que oito são amigos meus e a maioria deles de ciclos diferentes.
Conclusões possíveis:
- Meus amigos são verdadeiramente nostálgicos. Nasceram no começo dos anos 80, viram o Scatman em seu pleno auge nos 90, e mentiram a data de nascimento para mim.
- Minha geração carece de ídolos pop suficientemente engraçados, por isso meus amigos são nostálgicos e fãs do scatman. Se bem que eu acho que só não deram essa conotação engraçada pro Latino ainda, é uma questão de tempo.
- Eu só tenho amigos indies. Indies não tocam guitarra. Portanto, indies não gostam do primeiro dos johns. Só do segundo, que é mais descolado.
- Foi um erro da minha vida ter tocado num Red Hot Chili Peppers cover. Deveria era ter feito um John Scatman cover.
- Meus amigos mentem e são fãs posers do Scatman, pois quando meu nick foi Pipópópórópó, durante quase um mês, ninguém percebeu.
______________
Glossário:
Indie.
Do gringo Indie Label. Do roquenrol descolado dos anos noventa. Bem retratado aqui:
John Scatman.
A segunda figura pop mais engraçada dos anos 90, afinal, o Vanilla Ice é imbátivel nesse quesito. Bem retratado no vídeo abaixo:
Pipópópórópó.
Ski-Ba-Bop-Ba-Dop-Bop-Bi-Doo-Bop-Ba-Doo-Wap-Bop-Bee-Doo-Ba-Bop.
foi utilizada uma metodologia para comparação de comunidades sobre ínidividuos cujo primeiro nome é John.
a comunidade ohn Frusciante tem 7020 membros, sendo que nenhum é amigo meu. a não ser que eu me considere meu amigo, claro.
a comunidade ohn Scatman tem 1986 membors, sendo que oito são amigos meus e a maioria deles de ciclos diferentes.
Conclusões possíveis:
- Meus amigos são verdadeiramente nostálgicos. Nasceram no começo dos anos 80, viram o Scatman em seu pleno auge nos 90, e mentiram a data de nascimento para mim.
- Minha geração carece de ídolos pop suficientemente engraçados, por isso meus amigos são nostálgicos e fãs do scatman. Se bem que eu acho que só não deram essa conotação engraçada pro Latino ainda, é uma questão de tempo.
- Eu só tenho amigos indies. Indies não tocam guitarra. Portanto, indies não gostam do primeiro dos johns. Só do segundo, que é mais descolado.
- Foi um erro da minha vida ter tocado num Red Hot Chili Peppers cover. Deveria era ter feito um John Scatman cover.
- Meus amigos mentem e são fãs posers do Scatman, pois quando meu nick foi Pipópópórópó, durante quase um mês, ninguém percebeu.
______________
Glossário:
Indie.
Do gringo Indie Label. Do roquenrol descolado dos anos noventa. Bem retratado aqui:
John Scatman.
A segunda figura pop mais engraçada dos anos 90, afinal, o Vanilla Ice é imbátivel nesse quesito. Bem retratado no vídeo abaixo:
Pipópópórópó.
Ski-Ba-Bop-Ba-Dop-Bop-Bi-Doo-Bop-Ba-Doo-Wap-Bop-Bee-Doo-Ba-Bop.
Aug 18, 2006
today is the greatest day
eu não acreditava. agora eles confirmaram até produtor, eu acredito.
SMASHING PUMPKINS voltou.
e de brinde, uma rodada do último show deles, no fim de 2000, tocando an ode to no one.
SMASHING PUMPKINS voltou.
e de brinde, uma rodada do último show deles, no fim de 2000, tocando an ode to no one.
Aug 16, 2006
a revolução de três listras
uns três dias depois, eu ainda acho essas fotos do fidel de Adidas algo muito estranho. sei que deve ser o uniforme olímpico de cuba, mas ainda é estranho. seria tipo o Mao segurando um big mac, ou o Che Guevarra sem a boina e com um von dutch.
a melhor teoria que eu ouvi sobre "o retorno" dele até agora é que ele realmente morreu e tão usando ele quem nem naquele filme do morto muito loco.
a melhor teoria que eu ouvi sobre "o retorno" dele até agora é que ele realmente morreu e tão usando ele quem nem naquele filme do morto muito loco.
Aug 13, 2006
Uma amiga minha certa vez me contou que, quando pequena, sempre corria para tentar alcançar o fim do arco-iris, o pé dele. Nunca chegava. Corria muito e cansava antes. Achava muito longe.
Já eu, quando era um pequeno chapecoense não-escoteiro, sempre tentava contar todas as estrelas do céu. Nunca conseguia. Me perdia no meio, pois com a minha memória precrária eu nunca lembrava quais eu já havia contado.
Pois é, imagine um moleque de apartamento padrão duma cidade grande. Para chegar ao fim do arco-iris ele teria que passar no minhocão ou uma ponte da marginal, não ia rolar. E contar estrelas em são paulo não tem graça, é muito fácil. Qualquer um sabe contar até dois.
Mas os sonhos infantis são intrinsecos a nossa natureza, nada os destruirá. Os arco-iris podem ser redondos e as estrelas deixarem de existir, as crianças ainda tentarão coisas que dizem ser possíveis. A imaginação das crianças só adapta esses sonhos a nossa era pós-industrial .
O exemplo disso é um moleque de nove anos que quer... imprimir a internet inteira.
Como em todo i can infantil, o moleque desafiou uma pessoa mais velha e cética. Fez uma aposta de cinquenta dólares com seu primo Mike, sacana, de dezessete anos.
Os pais, como convém nesses casos, estimularam o rapaizinho, desde que não fossem impressos os sites de conteúdo abusivo. Depois disso, a rádio da cidade de Springwood, onde o pequeno Cody Darnell mora, falou da tentativa do rapaz no ar.
Desde então ele recebeu grande apoio da comunidade local, inclusive com doação de impressoras a laser e muito papel. Ah, e um feriado municipal no dia final da aposta.
E uma coisa faltava nessa história, o papel daquele que tenta fazer a pessoa desistir do dito sonho. Foi aí que entrou uma sociedade de proteção ambiental reclamando pelo disperdício de papel.
Com isso o moleque conseguiu status de hype mundial na internet, coisa que eu nunca fiz ao tentar contar estrelas.
Já eu, quando era um pequeno chapecoense não-escoteiro, sempre tentava contar todas as estrelas do céu. Nunca conseguia. Me perdia no meio, pois com a minha memória precrária eu nunca lembrava quais eu já havia contado.
Pois é, imagine um moleque de apartamento padrão duma cidade grande. Para chegar ao fim do arco-iris ele teria que passar no minhocão ou uma ponte da marginal, não ia rolar. E contar estrelas em são paulo não tem graça, é muito fácil. Qualquer um sabe contar até dois.
Mas os sonhos infantis são intrinsecos a nossa natureza, nada os destruirá. Os arco-iris podem ser redondos e as estrelas deixarem de existir, as crianças ainda tentarão coisas que dizem ser possíveis. A imaginação das crianças só adapta esses sonhos a nossa era pós-industrial .
O exemplo disso é um moleque de nove anos que quer... imprimir a internet inteira.
Como em todo i can infantil, o moleque desafiou uma pessoa mais velha e cética. Fez uma aposta de cinquenta dólares com seu primo Mike, sacana, de dezessete anos.
Os pais, como convém nesses casos, estimularam o rapaizinho, desde que não fossem impressos os sites de conteúdo abusivo. Depois disso, a rádio da cidade de Springwood, onde o pequeno Cody Darnell mora, falou da tentativa do rapaz no ar.
Desde então ele recebeu grande apoio da comunidade local, inclusive com doação de impressoras a laser e muito papel. Ah, e um feriado municipal no dia final da aposta.
E uma coisa faltava nessa história, o papel daquele que tenta fazer a pessoa desistir do dito sonho. Foi aí que entrou uma sociedade de proteção ambiental reclamando pelo disperdício de papel.
Com isso o moleque conseguiu status de hype mundial na internet, coisa que eu nunca fiz ao tentar contar estrelas.
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