O segundo show que o U2 fez no Brasil ano passado não foi televisionado, a platéia não era ocupada por patrocinadores e não haviam crachás de imprensa ou áreas vip reservadas. Foi por isso que Bono Vox soltou que aquela era nossa festinha particular para um Morumbi lotado. Pois foi um ano depois que eu descobri o que viria a ser uma real festinha particular dada por uma grande banda: o Coldplay faria um show na mesma São Paulo para uma massa aproximadamente quarenta vezes menor: 2750 pessoas.
Assim como os irlandeses, o show de Chris Martin e cia. é a experiência do pop em sua apoteose, o espetáculo em sua forma mais evoluída, ou pelo menos até agora. A diferença é que enquanto o U2 apela para a megalomania de telões gigantes e leds do tamanho de carro para ser a maior banda do mundo, o Coldplay faz um caminho intimista e requintado para chegar ao trono, seja na perfeição do som ou nas inacreditavelmente belas luzes do palco.
Chris Martin não traz pessoas do público para seu palco inalcançável: é ele que desce ao nível dos fãs, causando a sensação de que um ser extraplanar está ao nosso alcance. Ele não fala durante horas sobre as nações unidas, quase nunca fala diretamente com o público, mas se comunica retorcendo, gritando em falsete e dançando freneticamente como uma espécie de Thom Yorke mais digerível.
Se o ingles esbanjam presença de palco, fica devendo muitos e muitos hits em relação ao irlandes com nome de bolacha. Mas músicas do naipe de Yellow, Clocks e Talk não são ignoráveis. Não acredito em outra banda no mundo com três cds lançados tenha tido tantos hits quanto eles.
A continuação dessa história cai no lançamento do novo álbum da banda, previsto para esse ano. A expectativa de que finalmente fossem reveladas músicas dele aqui no Brasil não foi correspondida. Quase nada se sabe até agora do quarto álbum a não ser o nome do produtor: Brian Eno. Talvez o mais influente anônimo da música, foi ele quem criou a Ambient Music e produziu gente como Talking Heads e, é claro, o U2. Depois de três álbuns é visível que o Coldplay, não irá se renovar sozinho e o objetivo de Chris Martin de ser o novo Radiohead já está MUITO atrasado. Agora resta saber se com uma mãozinha de Eno eles poderão roubar a coroa e substituir o U2 no topo do rock mainstream...
Assim como os irlandeses, o show de Chris Martin e cia. é a experiência do pop em sua apoteose, o espetáculo em sua forma mais evoluída, ou pelo menos até agora. A diferença é que enquanto o U2 apela para a megalomania de telões gigantes e leds do tamanho de carro para ser a maior banda do mundo, o Coldplay faz um caminho intimista e requintado para chegar ao trono, seja na perfeição do som ou nas inacreditavelmente belas luzes do palco.
Chris Martin não traz pessoas do público para seu palco inalcançável: é ele que desce ao nível dos fãs, causando a sensação de que um ser extraplanar está ao nosso alcance. Ele não fala durante horas sobre as nações unidas, quase nunca fala diretamente com o público, mas se comunica retorcendo, gritando em falsete e dançando freneticamente como uma espécie de Thom Yorke mais digerível.
Se o ingles esbanjam presença de palco, fica devendo muitos e muitos hits em relação ao irlandes com nome de bolacha. Mas músicas do naipe de Yellow, Clocks e Talk não são ignoráveis. Não acredito em outra banda no mundo com três cds lançados tenha tido tantos hits quanto eles.
A continuação dessa história cai no lançamento do novo álbum da banda, previsto para esse ano. A expectativa de que finalmente fossem reveladas músicas dele aqui no Brasil não foi correspondida. Quase nada se sabe até agora do quarto álbum a não ser o nome do produtor: Brian Eno. Talvez o mais influente anônimo da música, foi ele quem criou a Ambient Music e produziu gente como Talking Heads e, é claro, o U2. Depois de três álbuns é visível que o Coldplay, não irá se renovar sozinho e o objetivo de Chris Martin de ser o novo Radiohead já está MUITO atrasado. Agora resta saber se com uma mãozinha de Eno eles poderão roubar a coroa e substituir o U2 no topo do rock mainstream...
1 comment:
Eu gosto de Megalomania mesmo...
=)
Curti N´SYNC, U2, Guns e agora estarei indo pro Aerosmith, praticamente vendendo as cuecas e falsificando carteiras de estudante pra conseguir.
Mas seria interessante ir pro Coldplay...
=)
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